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Só para assinantes Assine UOL Opinião Ninguém se importa se você não se importa Fabíola Andrade Colunista do UOL 13/10/2025 18h49 Deixe seu comentário Carregando player de áudio Ler resumo da notícia Raquel, da Ferroviária, comemora gol na Libertadores Imagem: Rafael Zocco / Ferroviária Invariavelmente os posts sobre o futebol feminino nas redes sociais vêm acompanhados de comentários como: "Ninguém se importa" ou "Ninguém liga". Então eu tenho uma notícia super quente para te dar: ninguém se importa com o que você escreve sobre o futebol feminino nas redes. Independentemente de você, o futebol feminino se estabeleceu no Brasil e, principalmente, nos EUA e na Europa. Além disso, está a beira de uma transformação, ao remodelar não apenas a forma como é praticado, mas também como é comercializado, consumido e monetizado em todo o planeta. E eu posso provar. O futebol feminino cresce a passos largos. E esse é um papo também sobre investimentos e dinheiro. O esporte praticado por mulheres oferece oportunidades para as marcas se envolverem em um mercado pouco explorado. Em 2024, a previsão de receita global com os esportes femininos era de 1,28 bilhão de dólares , segundo a Deloitte, uma das maiores empresas de serviços profissionais do mundo. Eles erraram: os esportes de elite femininos geraram 1,88 bilhão de dólares . Para 2025, a previsão é de, pelo menos, 2,35 bilhões de dólares . Os dois esportes que mais geram receita? O futebol e o basquete. Daniela Lima STF vê no Congresso fator decisivo na escolha de Lula Josias de Souza Lula dizer que não indicará amigo é conversa mole Raquel Landim Pressão de Trump deixou Netanyahu sem saída PVC Fla mira semana perfeita contra o Palmeiras O time de futebol feminino do Barcelona, por exemplo, ganhador de três títulos da Liga dos Campeões da Europa, reportou crescimento de 74% ao ano em receitas e o Arsenal Feminino (duas vezes campeão da Champions League) relatou um crescimento de receita de 138% ano a ano . O futebol feminino está desafiando as normas tradicionais para redefinir o futuro da indústria do esporte. Já que, aqui no Brasil, vemos todos os dias os clubes de futebol afundados em dívidas, com processos intermináveis na Justiça do Trabalho e impedidos de contratar por falta de pagamentos em negociações de atletas, fica a dica: o preconceito com o futebol de mulheres pode deixar de te abrir uma porta bem rentável. Em tempo: Corinthians e Ferroviária disputam uma semi-final da Libertadores Feminina. Teremos um clube brasileiro na finalíssima, mais uma vez. Goste você ou não. Opinião Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados. ** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL. Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. UOL Flash Acesse o UOL Flash Receba novos posts de Fabíola Andrade por email Informe seu email Quero receber As mais lidas agora Resumo da novela 'Êta Mundo Melhor' da semana: capítulos de 14/10 a 25/10 Com Claus no jogo do Palmeiras, veja como ficou a escala de arbitragem Lula diz que não quer amigo, mas ministro no STF. Chance de Messias cresce Governo demite aliados de deputados que votaram contra MP dos impostos Onde está José Martínez? Os bastidores do 'sumiço' do meia do Corinthians