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Análise dos Times

Botafogo

Principal

Motivo: O artigo critica fortemente a gestão de John Textor e o desmonte do time campeão, questionando a ética e o planejamento. O tom é de ceticismo e desconfiança sobre as decisões tomadas pela diretoria.

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Palavras-Chave

Entidades Principais

botafogo davide ancelotti john textor atlético mineiro

Conteúdo Original

A pergunta pode paracer capciosa ou retórica, mas não seria essa a intenção. A questão que se impõe é saber se todo o êxtase de 2024 valeu à pena diante do que o Botafogo está prestes a enfrentar. Alguns dirão que sim, sem dúvida, fomos felizes e voltamos a competir em alto nível. Outros talvez tenham dúvidas. Valeu à pena entregar o clube ao comando de um empresário que se mostra a cada dia mais desconectado da realidade, que foi afastado do controle de sua holding por não ter tido comportamento adequado à altura do cargo? Acho que valeria também entendermos o que faz um gestor desmontar o time campeão da forma como John Textor desmontou o Botafogo de 2024. Qual a explicação? A torcida mereceria saber que tipo de planejamento foi esse, o que o planejamento pretende alcançar, quais as expectativas possíveis. Transformar um clube em empresa não deveria eximir o proprietário de prestar esse tipo de esclarecimento à torcida. Textor está todo enrolado como empresário, travando disputas por controle e tendo que quitar inúmeras dívidas. Especula-se que tentará manter o Botafogo sob seu controle montando um QG fiscal nas Ilhas Cayman. É ético? Acho que todos sabemos a resposta. O Botafogo aumentou suas dívidas no primeiro semestre de 2025, o que elimina a possibilidade de o desmonte do time vencedor em 2024 ter acontecido para quitar dúvidas. Desde que virou SAF o Botafogo foi auxiliado a quitar dívidas antigas porque virar SAF oferece esse caminho ao novo proprietário. E, ainda assim, a atual gestão conseguiu fazer novas dívidas. Mais ou menos como acontece no Atlético Mineiro. A quem interessa, então, esse negócio de transformar clube em empresa? O ano do Botafogo parece problemático. Eliminado da Libertadores, tem Brasileiro e a Copa do Brasil para tentar se reerguer. O time remontado para 2025 está longe de ser ruim, mas não tem o entrosamento do esquadrão de 2024. Davide Ancelotti parece promissor como treinador, mas ainda é muito jovem e, na Libertadores, essa falta de experiência custou caro. Terá valido à pena? Só o tempo poderá oferecer respostas.