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Análise dos Times

Botafogo

Principal

Motivo: O texto narra a posição oficial da SAF Botafogo em rejeitar a proposta da Eagle, apresentando os argumentos de seus advogados de forma detalhada. O viés é levemente positivo por defender a instituição.

Viés da Menção (Score: 0.2)

Motivo: A Eagle é apresentada como a parte que fez uma proposta considerada unilateral e desfavorável pela SAF Botafogo, o que gera um leve viés negativo em relação às suas ações descritas no texto.

Viés da Menção (Score: -0.1)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Botafogo John Textor Eagle SAF Christopher Mallon

Conteúdo Original

A SAF Botafogo rejeitou a e colocaria o diretor Christopher Mallon nas decisões mais importantes da empresa. A resposta negativa ao chamado negócio jurídico processual proposto pela Eagle na segunda-feira foi dada hoje pelos advogados do Botafogo. Na argumentação, eles dizem que "embora não se recuse a celebrar qualquer acordo com a Eagle, o formato do ajuste e as condições sugeridas não se justificam no estágio atual". O que os advogados do lado de Textor querem é encerrar a discussão no âmbito da Justiça comum. Os passos seguintes seriam um acordo ou um processo arbitral — uma câmara privada para resolução de disputas empresariais. É por isso que os advogados da SAF Botafogo apontam nos autos do processo que a discussão de momento já terminou. Eles defendem que o pedido de liminar — tecnicamente, uma cautelar de urgência feita pela Eagle — já perdeu a razão de existir. E apontam dois motivos para isso: a alegação de que os atos da assembleia geral que Textor fez em julho não têm mais efeitos jurídicos e que o norte-americano se comprometeu a não mandar ativos para as Ilhas Cayman, como pretendia inicialmente. Os advogados ainda pontuaram na manifestação de hoje que "não há qualquer risco de diluição da participação acionária da Eagle e/ou dilapidação de ativos". Havia um temor nos investidores da SAF de que Textor emitisse mais ações e a participação e o poder deles fossem diluídos. A questão é que, nesse processo, a Eagle não se convenceu de que a postura de Textor será conforme alegam os advogados. Por isso que sugeriram no começo da semana a inclusão de Christopher Mallon, diretor independente da Eagle, nas decisões mais importantes do Botafogo. Sobre o "negócio jurídico processual" proposto pela Eagle, os advogados da SAF Botafogo se incomodaram com o fato de que a empresa queria que houvesse apenas uma adesão sem discussão dos itens e do formato. "Uma convenção processual, assim como todo e qualquer negócio jurídico, pressupõe a livre negociação entre as partes, com oportunidade para o adequado exercício da autonomia da vontade", apontou a SAF Botafogo. O lado de Textor criticou que a proposta foi um ajuste unilateral feito pela Eagle, como se fosse um contrato de adesão. "Essa transação seria mais benéfica à Eagle do que o próprio provimento integral do pleito de tutela provisória formulado na inicial", acrescentaram os advogados do lado do Botafogo. De todo modo, a tese do lado da SAF é que não há mais urgência. E que isso tudo deve ser discutido sem que haja uma decisão judicial de mérito (ainda que em caráter liminar). A ideia é levar para a arbitragem.