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Pedro Luis Soares, novo diretor jurídico do , agendou para esta quinta-feira uma , promotor do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O intuito do dirigente é discutir o envio de documentos sigilosos e reforçar o compromisso do clube com a investigação do órgão sobre supostos gastos indevidos nas gestões dos últimos três presidentes, Augusto Melo, Duilio Monteiro Alves e Andrés Sanchez. Segundo apurou a , Pedro vinha tentando se comunicar com o promotor nos últimos dias, mas não estava conseguindo contato. Ele chegou a ir até o Fórum da Barra Funda, mas Cássio estava em Brasília e não pôde atender o dirigente alvinegro. A diretoria do Corinthians pretende alinhar com o promotor a entrega dos relatórios financeiros que ficaram pendentes. Na última segunda-feira, o clube iniciou o envio dos documentos solicitados pelo MP, mas mandou somente as faturas dos cartões de crédito de 2018 a maio de 2025. O caso veio à tona no início do mês de julho, quando Andrés admitiu ter utilizado o cartão de forma indevida para pagamento de despesas pessoais em Tibau do Sul, Rio Grande do Norte, no fim de seu último mandato, em 2020. Dias após a revelação dos gastos, ele ressarciu o Corinthians com juros e correção monetária. O ex-presidente, no entanto, responderá a um processo disciplinar na Comissão de Ética e Disciplina do clube. Os torcedores pedem punições e até a expulsão de Andrés. Houve, também, uma acusação de supostos gastos pessoais durante a gestão de Duilio Monteiro Alves. As despesas, contudo, não estão necessariamente ligadas ao ex-presidente. Ele não reconhece as faturas e registrou uma notícia-crime na Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade/Dope), solicitando a inclusão desta no inquérito policial já em andamento, que denuncia a circulação de documentos falsos e manipulados. No início do mês de setembro, o MP pediu à Justiça que Andrés, Duilio e Augusto Melo sejam temporariamente afastados dos Conselhos Deliberativo e de Orientação do Corinthians durante a investigação. Até o momento, no entanto, não houve uma manifestação do Poder Judiciário.