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Neymar, com arrogância disfarçada de modéstia, tentou dar uma cutucada em Carlo Ancelotti após ficar de fora da convocação da seleção brasileira. Disse que não foi por problema físico, mas por "opção técnica", como quem quer deixar claro: "eu estava pronto, mas o treinador não me quis". O problema é que, dessa vez, o tiro saiu pela culatra. O brasileiro, que já foi o centro das atenções na seleção e nos clubes em que passou, parece não ter se dado conta que os tempos mudaram. A torcida, que tantas vezes se dividiu entre defender ou criticar Neymar, agora está fechada com o técnico italiano. Ancelotti tem currículo, autoridade e respeito de sobra. Campeão de tudo na Europa, não precisa se explicar para ninguém, muito menos para Neymar, que hoje está longe de ter nível para vestir a amarelinha. Aliás, a verdade é que não tem nem mais condições de vestir a camisa do Santos, mesmo com o clube praiano vivendo uma draga danada. O discurso de "respeito à decisão" soou mais como tentativa de plantar discórdia do que como aceitação verdadeira. Mas o torcedor brasileiro não comprou essa ideia. Pelo contrário: a maioria já entende que a seleção vive um novo momento, com atletas "nas pontas dos cascos" ocupando o espaço que antes era exclusivo do camisa 10. Neymar segue sendo um craque da nossa história, sem dúvida alguma. Mas a verdade é que sua fase como protagonista já passou faz MUITO tempo. E, goste ele ou não, Ancelotti mostrou que o futebol brasileiro pode e deve caminhar sem depender do eterno "Menino Ney". Bem feito!