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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu à Justiça que os últimos três presidentes do Corinthians, , sejam afastados dos conselhos deliberativo e de orientação do clube durante as investigações do órgão sobre o possível uso indevido de cartões corporativos. Cabe agora ao juiz responsável pelo caso . O pedido foi feito pelo promotor Cássio Roberto Conserino ao Departamento de Inquéritos Policias do Tribunal de Justiça de São Paulo, no último dia 21 de agosto. No entanto, até o momento, não houve manifestação do Poder Judiciário. A informação foi publicada inicialmente pela e confirmada pela . A reportagem da entrou em contato com os últimos três ex-presidentes do Corinthians e também com Romeu Tuma Júnior, presidente do CD. Até o momento, apenas Augusto Melo se manifestou . Caso os demais se pronunciem, a matéria será atualizada. Um abraço do presidente, Fiel! Osmar Stabile mandou seu abraço e os parabéns ao Timão pelos seus 115 anos de história!... ? Corinthians (@Corinthians) O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) foi instaurado pelo Ministério Público em meados de junho deste ano. À época, o órgão também agendou oitivas com o atual presidente, Osmar Stabile, o vice Armando Mendonça e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, a fim de entender o funcionamento dos cartões corporativos do Corinthians. Inicialmente, a apuração do MP iria abranger somente o período das gestões de Andrés Sanchez (2018 a 2020) e Duilio (2021 a 2023). Porém, após ouvir alguns depoimentos, o órgão decidiu investigar também o mandato de Augusto Melo. Além de uma suposta apropriação indébita, são apurados também os possíveis crimes de estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa. O caso veio à tona no início do mês de julho, quando Andrés admitiu ter utilizado o cartão de forma indevida para pagamento de despesas pessoais em Tibau do Sul, Rio Grande do Norte, no fim de seu último mandato, em 2020. Dias após a revelação dos gastos, ele ressarciu o Corinthians com juros e correção monetária. O ex-presidente, no entanto, responderá a um processo disciplinar na Comissão de Ética e Disciplina do clube. Os torcedores pedem punições e até a expulsão de Andrés. Houve, também, uma acusação de supostos gastos pessoais durante a gestão de Duilio Monteiro Alves. As despesas, contudo, não estão necessariamente ligadas ao ex-presidente. Ele não reconhece as faturas e registrou uma notícia-crime na Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade/Dope), solicitando a inclusão desta no inquérito policial já em andamento, que denuncia a circulação de documentos falsos e manipulados.