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Análise dos Times

Clubes Brasileiros

Principal

Motivo: O artigo critica veementemente o egoísmo e a falta de união dos clubes brasileiros, tratando-os como um grupo homogêneo com pensamentos individuais e desrespeito a regras coletivas.

Viés da Menção (Score: -0.9)

Palavras-Chave

Entidades Principais

cbfa

Conteúdo Original

As discussões sobre divisão de receita pegam pra valer no Brasil. Pena que não exista tamanha movimentação quando o tema é inexistência de Fair Play financeiro. Ou salários atrasados, mecenato, calotes, piso artificial... O calendário pífio que ainda alteram no meio da temporada, definindo competições. E a possibilidade de aventureiros comprarem clubes para efetuar suas manobras, entre outros temas. Em meio a discussões sobre dinheiro do direito de transmissão do Campeonato Brasileiro, logo surgem as comparações entre o que se passa no Brasil e em ligas europeias na distribuição da grana. Mas não comparam o fato de lá existirem regras contra tudo o de ruim que o desregulamentado futebol brasileiro permite. Querem colocar tudo isso num liquidificador, bater e ver se assim sai uma liga de verdade? No meio disso tudo, confundem a discussão da divisão do dinheiro dos direitos de transmissão com a formação de uma liga, fazendo parecer que a existência da mesma dependeria apenas disso. Na verdade existem vários aspectos importantes que deveriam ser abordados e discutidos. O que envolve tal receita é apenas um deles. E a única coisa que as duas supostas ligas fazem atualmente é tratar disso. Sabemos que o cenário é aquele no qual cada um tenta ver o melhor pra si, independentemente de qualquer outra coisa. Não existe pensamento coletivo. Um exemplo? Teve clube grande saindo de uma liga e indo para outra para ganhar mais dinheiro, esvaziando a liga que deixou. Pura e simplesmente porque recebeu uma proposta que considerou melhor, o que no caso específico era até discutível. O pensamento individual impera, não é exclusividade de rigorosamente ninguém. Quando mexem absurdamente no calendário, clubes inegavelmente prejudicados pela alteração vêm a público concordar com a alteração em tom de elogio. Por interesses políticos, ao que tudo indica, afinal, parecem evitar ao máximo qualquer confronto com a CBF, ao contrário de outro afetado pela mudança, que protestou. Sejamos diretos. Onde existe união? Traições, mudanças de lado, subserviência a entidades como federações estaduais e a confederação nacional, são parte da trajetória da cartolagem brasileira. Sempre foi assim e provavelmente nunca mudará. O que está acontecendo agora nada mais é do que um capítulo dessa história. O ditado popular "farinha pouca, meu pirão primeiro" resume o egoísmo de quem prioriza seus próprios interesses. Na prática, ele é o lema de TODOS os clubes.