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Análise dos Times

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CBF

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O erro no futebol nasceu com o futebol. Desde que os ingleses regularam esse esporte milenar, e regras muito específicas passaram a organizá-lo, o erro está lá. O grande problema dessa fase do jogo é que a chegada do VAR trouxe com ela a perigosa ilusão de que existe a possibilidade de não haver erros e de que a justiça reinará. Não existe essa possibilidade. Existe a possibilidade de minimizar erros. Mas o erro é parte do jogo. Treinadores erram, goleiros erram, atacantes erram, juízes erram. Quanto mais juízes, mais erros. O VAR trouxe para dentro do jogo mais três árbitros. Quanto outros são necessários? Quantos ângulos diferentes para não chegar a nenhuma conclusão? Quantas paradas a mais durante uma partida? Quanto tempo mais para analisar cada toque? O futebol está perdendo sua natureza. Para deleite de quem quer ver o dinheiro circulando. Mais uma parada? Mete aí um patrocinador. Isso não é desculpa para a CBF simplesmente deixar de gastar com treinamento. A CBF está sentada numa pilha de dinheiro para que exatamente? Por que esse dinheiro não é usado na incrementação do esporte? Árbitrois bem treinados erram menos. E a classe dos atletas? Vai se implicar nesse horror que virou a arbitragem nacional? Seguem simulando, manipulando, protagonizando ataques histéricos a cada falta, a cada lateral, a cada escanteio. Como esse comportamento juvenil influi nos erros? A CBF vai tomar providências? Os clubes vão se manifestar também quando vencem com erros medonhos? Gramados horrorosos colaboram para arbitragens problemáticas. Jogadores histéricos igualmente. Treinadores chiliquentos também comprometem a segurança dos juízes. Todos tomarão suas partes nesse show de miséria que virou a arbitragem no Brasil ou seguirão apenas apontando seus dedos quando convém? Tudo está errado na origem. A CBF não faz seu trabalho, os clubes pensam apenas neles mesmos, as reclamações acontecem apenas nas derrotas. Mas, antes disso, ajudaria a compreensão de que a dimensão do erro faz parte do futebol como da vida. A questão não é tentar eliminar o erro, porque isso não acontecerá enquanto houver pessoas jogando bola. A questão é tentar minimizá-los e, quando eles aparecerem, buscar aquilo que temos a aprender com cada um.