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Análise dos Times

Santos

Principal

Motivo: O autor critica duramente o desempenho do Santos e a postura de Neymar, considerando o clube e o jogador como problema.

Viés da Menção (Score: -0.9)

Motivo: O Vasco é elogiado positivamente por sua vitória histórica sobre o Santos, com um tom de celebração para seus torcedores.

Viés da Menção (Score: 0.7)

Motivo: Mencionado apenas como um exemplo histórico de um placar expressivo, sem juízo de valor específico sobre o time.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Palavras-Chave

Entidades Principais

santos neymar vasco corinthians marcelo teixeira

Conteúdo Original

O último domingo foi histórico. Positivamente para os torcedores cruzmaltinos, que há tempos sofrem com diretorias amadoras e times que não honram a sua gloriosa camisa. E negativamente para os santistas, que viveram no Morumbis o maior vexame de sua história. Sim, maior vexame! Afinal, cair para a Série B pode acontecer com qualquer clube. Perder por 7 a 1 para o ótimo Corinthians de 2005 no Pacaembu, lotado pela Fiel, também pode ocorrer. Mas ser humilhado em casa por uma equipe que passa por tantas dificuldades? Isso não pode acontecer jamais! O Vasco enfiou 6 a 0 no Santos e, no apito final, Neymar chorou copiosamente. Mas sejamos claros: não foram lágrimas pelo Peixe. Foram lágrimas por ele mesmo! Neymar pensa (ou melhor, tem certeza) que é maior que o Santos. E justamente por isso, aquele pranto não tinha nada de amor ao clube. Era a dor de ver sua própria imagem, a do "menino da Vila", enterrada sob o peso da maior derrota de sua carreira. E, como sempre, não perdeu a chance de se colocar no papel de vítima depois do jogo. Suas declarações pós-partida soaram como se ele tivesse caído de paraquedas no Morumbis, sem nenhuma culpa no cartório, apenas para ser humilhado. Como se não fosse um dos grandes responsáveis pela situação atual do Santos, ao lado do pai e do presidente Marcelo Teixeira. Foi por insistência deles que o clube se ajoelhou diante de um contrato vergonhosamente caro, pagando um dos maiores salários do planeta bola a um jogador que atua bem, com boa vontade, uma vez a cada três meses. O resultado? Um elenco desequilibrado, raso, incapaz de reagir quando o adversário tem um dia inspirado. Aconteceu no Morumbis, num 6 a 0 que não se apaga nem com reza brava. O torcedor santista, que sempre tratou Neymar como ídolo incontestável, enxerga agora o "menino prodígio" envelhecido em suas más escolhas, mais preocupado em preservar a própria imagem do que em honrar a camisa que o revelou. E fica a pergunta que não quer calar: depois da humilhação de ontem, alguém ainda terá coragem de pedir Neymar na seleção brasileira? Eu, do fundo do coração, espero que não! E espero que o Santos não demore também para se livrar deste grande problema que se tornou o jogador brasileiro dos últimos 15 anos.