Conteúdo Original
Bruno Henrique ser suspenso por 12 jogos, depois de caso em que há réu que confessou ter apostado em cartão amarelo por saber que ele o receberia, desmoraliza ainda mais a chamada justiça esportiva, se é que isso é possível. Basta comparar com as punições que outros fraudadores de apostas, de times menores, já receberam. Nem entre nos meandros argumentados pelos advogados. Eles estão no papel deles, mais para confundir que para esclarecer. Cada um no seu quadrado. O torcedor, o leigo, fica a ver navios e naufraga diante da sentença que, diga-se, provavelmente nem será cumprida, diante da possibilidade de efeito suspensivo e, depois de concluída a temporada de 2025, transformada em cestas básicas ou algo parecido. O argumento de que qualquer observador atento apostaria que Bruno Henrique receberia cartão amarelo para poder enfrentar o Palmeiras, na rodada posterior à do jogo contra o Fortaleza, chega a ser ofensiva aos neurônios alheios. Quis o destino que tal observador fosse o irmão dele, com quem trocou mensagens. Que coincidência! A pena imposta beira ao ridículo, mais ou menos como se o STF absolvesse Jair Bolsonaro e seus asseclas golpistas.