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Esporte Corinthians: MP cita 'farra' de Andrés com cartão e pede bloqueio de bens Livia Camillo Do UOL, em São Paulo 16/10/2025 05h30 Deixe seu comentário 0:00 / 0:00 Siga o UOL Esporte no Carregando player de áudio Em denúncia contra Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians , o promotor Cássio Roberto Conserino, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), classificou os gastos em cartões do clube como "farra e desrespeito com o dinheiro dos associados". 'Farra' com cartão de crédito A acusação é de que Andrés gastou cerca de R$ 480 mil (no valor corrigido) com o cartão corporativo do clube como se fosse particular. Além de apropriação indébita, o ex-mandatário vai responder por lavagem de dinheiro e crimes tributários. Entre as faturas, por exemplo, figuram compras de relógios e roupas em lojas de luxo , aluguel de táxi aéreo e hospedagem fora do país . As compras aconteceram entre agosto de 2018 e fevereiro de 2021, dois meses depois do fim de sua gestão. Casagrande É uma delícia ver esse Palmeiras incrível jogar PVC Palmeiras vira de novo e enfrentará Fla como líder TixaNews Lula abre a boca e cria problemas Raquel Landim TCU, Congresso e juros altos espremem orçamento A cobertura midiática e expressiva destes fatos retratou a farra e o desrespeito com o dinheiro dos associados, por intermédio do uso do cartão corporativo. Dr. Cássio Roberto Conserino , promotor de Justiça, em denúncia Roberto Gavioli, ex-gerente financeiro, também foi denunciado por ser o "garantidor do bem jurídico" e ter falhado na fiscalização . O MPSP afirma que Gavioli "fechou os olhos" para a "pilhagem de valores", omitindo-se em conferir as faturas, exigir notas fiscais e alertar os órgãos de controle. Para garantir a recuperação dos valores, a promotoria solicitou o bloqueio dos bens de Andrés, incluindo dinheiro, contas bancárias e ativos . O ex-mandatário terá de restituir R$ 480.169,60, referentes aos danos materiais, acrescidos de 75% desse valor — a título de danos morais. O pedido cautelar também inclui a busca e apreensão na residência do ex-presidente, especificamente para localizar relógios de luxo da HStern . A compra desses itens com cartão corporativo é citada como um dos atos de lavagem de dinheiro. Táxi aéreo, hotel e relógios O UOL separou uma lista dos gastos que chamaram atenção do MPSP, segundo a denúncia. Continua após a publicidade Relacionadas Andrés é denunciado pelo MP por uso de cartão corporativo no Corinthians Andrés é denunciado pelo MP por uso de cartão corporativo no Corinthians Vini Jr é processado por perturbação do sossego após festa no RJ Táxi Aéreo (Helimarte Taxi Aéreo): maior gasto único, no valor de R$ 30.700,00, foi registrado em 10 de fevereiro de 2020. Hotel Wellington, em Madrid: hospedagem no exterior custou R$ 22.806,33 em 20 de janeiro de 2020. Restaurante Tejo, em Brasília: maior gasto em um restaurante, no valor de R$ 7.198,95, foi registrado em 10 de setembro de 2019. Restaurante Zé Maria, em Fernando de Noronha: gasto de R$ 6.980,00 foi registrado em 3 de janeiro de 2020. PAG Guairairastour, em Tibau do Sul (RN): compra de R$ 6.750,00 foi registrada em 30 de dezembro de 2020. Hospital Einstein, em São Paulo: Uma despesa de R$ 5.311,64 foi registrada em 9 de agosto de 2018. Continua após a publicidade Boizão Prime, em São Paulo: Um dos múltiplos gastos na churrascaria foi de R$ 4.295,56, registrado em 10 de dezembro de 2018. Duty Free Shop, em Ezeiza (Argentina): Uma compra de R$ 2.740,30 ocorreu em 28 de fevereiro de 2019. HStern, no Rio de Janeiro: compra de dois relógios por R$ 1.674,00, em 30 de novembro de 2019. Restaurante A Figueira Rubaiyat, em São Paulo: refeição de R$ 1.450,47 foi paga em 2 de junho de 2019. Brooksfield Anália Franco, em São Paulo: compra de roupas de grife foi de R$ 1.399,70, em 13 de agosto de 2019. O que diz a defesa de Andrés A defesa de Andrés Navarro Sanchez, representada pelo advogado Fernando José da Costa, informa que foi surpreendida com o oferecimento de uma denúncia distribuída em apartado, sem juntada ao procedimento investigatório ao qual possui acesso. O teor da acusação só se tornou conhecido após coletiva de imprensa convocada pelo promotor responsável, que anunciou a denúncia por supostos delitos de apropriação indébita, crimes tributários e lavagem de capitais. A defesa destaca, desde já, a inépcia da peça acusatória e o evidente excesso na imputação, reiterando que a inocência de Andrés será comprovada ao longo do processo, agora presidido pelo imparcial Poder Judiciário. Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. 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