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Análise dos Times

Santos

Principal

Motivo: O artigo critica a situação do Santos e a postura de Neymar em relação ao clube, sugerindo que ele se coloca como vítima.

Viés da Menção (Score: -0.7)

Motivo: O Vasco é mencionado como o algoz na derrota do Santos, mas o foco da análise não recai sobre o time em si.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Neymar

Principal

Motivo: O artigo questiona a postura de Neymar, criticando-o por não assumir responsabilidades e se colocar como vítima das circunstâncias.

Viés da Menção (Score: -0.6)

Palavras-Chave

Entidades Principais

santos flamengo neymar vasco mirassol juventude barcelona psg messi alicia klein

Conteúdo Original

As piadas foram inevitáveis. Onde muitos viam o futuro da seleção, a esperança para a Copa do Mundo, o líder do Hexa, restou apenas um 6 a 0. Onde muitos fomentavam uma ideia, restou a realidade. Neymar sofreu neste domingo a pior derrota de sua carreira, na goleada do Vasco sobre o Santos, no Morumbis. Seu pior placar anterior era 4 a 0 (na primeira passagem pelo Santos, para o Barcelona de Messi no Mundial de 2011, e pelo Barcelona, para o PSG, na Liga dos Campeões de 2017). Ao final da debacle atual, o choro. Claramente abalado, disse aos jornalistas que o jogo tinha sido uma merda, que não dava para o time atuar assim, que desse jeito era melhor nem se apresentar. Curiosamente, manteve o tom que parece excluí-lo do elenco santista. Como se ele fosse, de algum modo, vítima. Não do Vasco, praticamente ignorado como algoz. Mas do Santos. Talvez ele seja vítima. De si, do pai, da Neymar S/A. Tudo que ele fez para, a esta altura da carreira, merecer o Santos, estar nesta situação, viver uma tarde vexaminosa como a de hoje, ser o tipo de jogador que precisa se preocupar com rebaixamento no Brasil, tudo que o trouxe até aqui foi, pasmem, fruto de suas escolhas. Não foram poucos os erros, como não foi pouca a generosidade da imprensa, dos fãs e dos clubes que o abraçaram. E essa generosidade ajuda a explicar por que Neymar parece incapaz de bater no peito e assumir a parte que lhe cabe nesse triste latifúndio alvinegro. Nada é responsabilidade sua. Tudo, no fim das contas, é culpa de alguém: um torcedor, os companheiros, os adversários, o gramado, a bola, o clima, as mulheres. Só que não. O craque tem tanta participação no 6 a 0 para o Vasco e 3 a 0 para o Mirassol, quanto nas vitórias sobre Flamengo e Juventude — que fez os mais animados pedirem sua volta à seleção. Se ao mínimo sinal positivo já há quem clame pela Amarelinha, é preciso haver a mesma intensidade na hora dos revezes. Se ele pretende ser o líder na alta, precisa assumir a bucha na baixa. A menos que ele não queira ser grande. Aí é aguentar as piadas e se contentar em ser o bilionário Capitão do 6 a 0. Siga Alicia Klein no Se inscreva no Assine a