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O treinador da seleção brasileira, em um português esforçado, deixou claro que seu trabalho vai tomando forma. Não hesitou em dizer que alguns nomes ficaram de fora da lista da última data Fifa apenas para que pudesse conhecer melhor outros atletas. São nove novidades em relação à primeira convocação: Caio Henrique, Douglas Santos, Fabricio Bruno, Gabriel Magalhães (que volta de lesão), Joelinton, Lucas Paquetá, João Pedro, Kaio Jorge, e Luiz Henrique. Sobre Neymar, esclareceu que ele "teve um problema na semana passada" e que também não precisa ser testado, afinal todos já o conhecem bem. O principal recado, porém, não veio daí. Ao ser perguntado sobre algumas das escolhas, fez questão de ressaltar de maneira até contundente: "Jogador que joga na equipe nacional precisa estar 100% na sua condição física. Este critério é muito, muito importe para nós." Segundo Carleto, há muita competência em todas as funções. Então, quem não estiver 100%, vai ser substituído. Disse que não tinha falado com Rodrygo e Neymar, afinal eles já sabem disso. "E se quiserem explicações, podem me chamar." O pensamento do comandante e sua comissão vai ao encontro do que dizem praticamente todos os grandes pensadores do futebol hoje: gostemos ou não, o esporte é cada vez mais físico e menos técnico. Habilidade sem força, velocidade e resiliência não tem mais espaço nas competições de altíssimo nível. Mesmo com todo o carinho demonstrado nas duas convocações, fica difícil imaginar um cenário em que Neymar volte a vestir a Amarelinha sob o comando desta comissão técnica. O craque, afinal, não está 100% fisicamente há muitos anos. Recentemente, completou 90 minutos em seis partidas seguidas pela primeira vez desde 2021. Ficou de fora da sétima por suspensão e aí apareceu este edema na coxa, exatamente na véspera desta convocação. A menos que se transforme completamente aos 33 anos e considerando que Ancelotti esteja falando sério, não teremos Neymar na Copa do Mundo. Siga Alicia Klein no Se inscreva no Assine a