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Ousmane Dembélé entrou em campo no segundo tempo de França 2 x 0 Ucrânia. Ele substituira um companheiro de PSG, Désiré Doué, teve que deixar o campo aos 37 minutos de partida com dores na coxa. Aos 36 da etapa final Dembélé deu lugar a Hugo Ekitiké, devido a uma lesão (grave) no tendão de sua coxa direita. Dois jogadores do mesmo time saindo de campo e virando desfalques por causa de contusões. As informações são de que Dembélé deva ficar fora por cerca de seis semanas. Isso significa que desfalcará o campeão europeu em visita ao Barcelona, seu ex-clube, pela Champions League, em 1º de outubro. Já Doué sofreu lesão na panturrilha direita e não deverá atuar pelo conjunto parisiense por aproximadamente quatro semanas. O tamanho desse prejuízo é imenso. O Paris Saint-Germain protestou junto à Federação Francesa de Futebol (FFF). O clube lamenta que suas recomendações "não tenham sido levadas em consideração pela equipe médica da seleção francesa". Uma rotina cruel e injustificável nesse sistema abusivo na relação seleções x times. A brasileira também levou prejuízo a um clube, o Cruzeiro. O artilheiro do campeonato nacional da Série A, Kaio Jorge, foi cortado devido a uma lesão muscular sofrida durante a partida contra o Chile. Já o lateral-direito uruguaio Varela foi liberado da partida contra os chilenos, voltando mais cedo ao Flamengo. Mas com quadro de pubalgia para ser avaliado pelo departamento médico rubro-negro. As federações e confederações seguem faturando algo com a enorme quantidade de partidas disputadas por suas seleções. E devolvendo jogadores contundidos. Até quando os clubes irão tolerar isso?