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O presidente Lula já vinha batendo nesta tecla desde a campanha eleitoral. Esta coluna, também. O amarelo, símbolo do país, é de quem gostar e quiser usar. A camisa da seleção brasileira, amarela, também é. Quem quiser usar ou torcer pela Argentina, Uruguai, Holanda, democraticamente está liberado. Mas a camisa amarela, e a camiseta da seleção brasileira, são emblemas do Brasil, como foram durante a campanha das Diretas Já, em 1984. É estratégia de grupos políticos sequestrarem símbolos nacionais, para confundir a opinião pública. Não à toa, o primeiro verso do hino da Itália tornou-se nome de partido político, da primeira-ministra Giorgia Meloni: "Fratelli d'Italia!" Irmãos da Itália é como se inicia o hino italiano, insígnia italiana, como a bandeira tricolor ou a camisa da Squadra Azzurra. A bandeira de quem tentou sequestrar a camisa amarela agora é a dos Estados Unidos, exibida sem vergonha em pleno 7 de setembro. Na data da Independência do Brasil, em vez do dia do brado retumbante, queriam o Brasil curvado? Já podeis, da Pátria filhos. Vestir a camisa amarela sem ser confundido com patriotas da Flórida. Longe vá, temor servil.