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O presidente do Corinthians, Osmar Stábile, explicou ao presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, uma das razões pelas quais o clube está impedido de parar de pagar as parcelas da Neo Química Arena: "O dinheiro está carimbado. Tanto das receitas de bilheteria, quanto os naming rights não entram na conta do Corinthians e vão direto para quitar a dívida com a Caixa." Outra razão é não correr o risco de perder o pouco crédito que possui no mercado, pelo noticiário que dia sim, outro também, trata da dívida próxima a R$ 2,5 bilhões. Romeu Tuma Júnior já disse que sua intenção não era promover o calote, mas pedir uma solução negociada a quem está na gestão atualmente e a quem contratiu a dívida, quinze anos atrás. Stábile não descarta novas rodadas de negociação com a Caixa. Não pelo calote, mas por parcelas de pagamento mais generosas e que caibam no orçamento. Por outro lado, a ideia do Corinthians é renegociar os naming rights da Neo Química Arena, ou com a própria Hypera Pharma ou com novo parceiro, que pague a eventual rescisão de contrato e assine novo contrato com valor suficiente para quitar o financiamento. Não parece fácil, mas há otimismo no Parque São Jorge. A Betano é cotada para o novo acordo.