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Análise dos Times

Palmeiras

Principal

Motivo: Artigo descreve o Palmeiras como beneficiado por erro de arbitragem, mas reconhece sua liderança e ritmo para ser campeão.

Viés da Menção (Score: 0.5)

Motivo: O São Paulo é retratado como vítima de um erro de arbitragem que o impediu de consolidar a vitória.

Viés da Menção (Score: -0.4)

Motivo: Mencionado como possível empatador com o Palmeiras, sem viés positivo ou negativo.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Motivo: Mencionado como possível empatador com o Palmeiras, sem viés positivo ou negativo.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Motivo: Citado como um dos times com momentos triunfantes na rodada, sem viés.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Motivo: Citado como um dos times com momentos triunfantes na rodada, sem viés.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Motivo: Mencionado por entregar um 'jogão', sem viés específico.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Motivo: Ainda em jogo, sem menção que gere viés.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Motivo: Ainda em jogo, sem menção que gere viés.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Palavras-Chave

Entidades Principais

santos palmeiras sao paulo flamengo vasco fluminense vitoria cruzeiro ceara crespo

Conteúdo Original

Dizem que só os pontos corridos são justos. Nunca foram, mas algumas mentiras duram muito tempo. Quem busca justiça no futebol fica amargurado. Assim como a vida, o jogo comporta a dimensão do erro. E erros conduzem a injustiças. Há bastante tempo eu argumento que a fórmula antiga do Brasileirão (pontos corridos seguido de mata-mata entre os oito primeiros) é um pouco menos injusta e muitíssimo menos tediosa. Ao se enfrentarem entre si, os oito primeiros decidem quem fica com o título. Eu vejo uma certa beleza nisso. Fora o transe. O Palmeiras se beneficiou de um erro absurdo da arbitragem e venceu o São Paulo. O São Paulo vencia por dois a zero, faria três a zero e liquidaria a fatura se o árbitro visse o que até os quero-quero do Morumbi viram: um pênalti. Na contabilidade de Crespo, o São Paulo faria o gol. Mas podemos afirmar que faria? Não. Quem sabe o que aconteceria? O que sabemos é que o time estava vencendo por dois gols e conseguiu perder. Mesmo com o erro do juizão, o jogo era do São Paulo. Até deixar de ser. O Palmeiras, beneficiado pelo escandaloso pênalti não marcado para o rival, foi atrás de um resultado improvável e heroico. Buscar por justiça no futebol é tarefa ingrata. Ela não estará lá. O erro faz parte desse esporte. Tem que ser minimizado, mas sempre estará lá. Devemos buscar por emoção, beleza, competitividade, solidariedade, heroísmo, entrega, paixão e êxtase. E nessa rodada tivemos momentos triunfantes. As viradas e re-viradas de Vasco e Vitória e a partida eletrizante entre São Paulo e Palmeiras. O Fluminense também entregou um jogão. Escrevo enquanto Cruzeiro e Sport e Ceará e Santos ainda jogam. Acho que, em nome da emoção, os últimos colocados também deveriam se enfrentar em mata-mata para ver quem cai. Esse seria meu campeonato dos sonhos. Não existirá. Porque um certo rigor moral colonizado manda imitarmos os europeus e por lá é pontos corridos nos nacionais. Isso e uma gente muito branca e muito bem vestida sentadinha aplaudindo gols e vitórias (com algumas notáveis exceções, naturalmente). A rodada vai dar o que falar. Mas o que importa está aqui: O Palmeiras acelera, assume a liderança e agora é o time a ser batido. Nesse ritmo talvez seja campeão com algumas rodadas de antecipação. Jogando fora de casa, longe da sua torcida, beneficiado, quem sabe, por um empate do Cruzeiro ou do Flamengo. Um brinde sem destilados aos pontos corridos.