🔎 ou veja todas as análises já realizadas

Análise dos Times

Palavras-Chave

Entidades Principais

fabiano tavora francisca karollainy barbosa cavalcante policia civil do ceara david luiz pericia forense do ceara stj ricardo sidi

Conteúdo Original

O advogado Fabiano Távora, que representa Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante, conhecida como Karol, afirmou que o celular da jovem — — pode ter sido manuseado de forma indevida enquanto estava sob custódia policial. O laudo inicial da Polícia Civil do Ceará apontou que o celular de Karol foi resetado antes da primeira perícia, no início de setembro. A defesa de Karol afirma que ela não realizou ou teve conhecimento desse procedimento do celular, que teria sido feito de forma remota. Na versão contada pelo advogado, Karol deixou o celular na delegacia voluntariamente pela segunda vez, em 16 de setembro, com 2% de bateria, em modo avião e protegido por senha. No dia seguinte, amigos perceberam que seu WhatsApp continuava recebendo mensagens normalmente — o que só seria possível caso o telefone estivesse ligado. O celular chegou à Perícia Forense do Ceará (PFOCE) no dia 22 de setembro. Nesse intervalo, a defesa alega que houve alterações no dispositivo. Em nota, a Polícia Civil do Estado do Ceará informou que, por se tratar de um inquérito em segredo de Justiça, não é possível repassar detalhes do caso, mas confirmou que o aparelho chegou em Fortaleza seis dias após ser apreendido. Nos autos do processo, a defesa de Karol pediu providências à Justiça e à Polícia Civil para verificar possíveis alterações no aparelho e identificar eventuais responsáveis. Em laudo inicial de extração de dados, a Polícia Civil apontou que o aparelho de Karol passou por um "factory reset", ou seja, foi resetado para as configurações de fábrica, no dia 30 de agosto, dias antes da primeira perícia. A extração foi feita via Cellebrite, software israelense que é aprovado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para análise criminal. Neste contexto, o atleta abriu processo por calúnia e difamação, e a Justiça do Ceará autorizou uma nova análise do celular de Karol. Procurado, o advogado Ricardo Sidi, que representa David Luiz no segundo processo, disse que "a defesa não trouxe provas das alegações que faz", a respeito de possíveis adulterações de prova.