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O trabalho de Renato no Fluminense não foi ruim. Foi bom. Em oitavo lugar no Brasileiro, disputa vaga na Libertadores do ano que vem. Foi semifinalista do Mundial de Clubes, estava nas semifinais da Copa do Brasil, fracassou na missão de disputar as semis da Sul-Americana. Substituiu mal contra o Lanús, mas, de todos os seus erros, um é absolvido pelo pedido de Hércules para sair, confirmado dentro do clube. Renato começou a vida como padeiro em Bento Gonçalves. É um dos grandes jogadores da história do Brasil. Técnico campeão da Copa do Brasil pelo Grêmio e pelo Fluminense, campeão da Libertadores pelo Grêmio, clube em que é estátua. Alguém não teria vaidade da transformação que ele próprio conseguiu produzirr em sua vida? Não compartilho suas ideias políticas. Democracia é quando se sabe divergir. Desce de seu apartamento em Ipanema, chega ao calçadão e pede seu chope chamando o garçom pelo nome. Não, não compartilho suas ideias políticas. Talvez, nem o garçom. Mas democracia é quando se sabe divergir. Ou seremos todos autoritários chamando os outros de fascistas. Renato reclama das redes sociais. É mentira? As redes sociais democratizaram a comunicação ou deram voz aos imbecis, como disse Umberto Eco? Renato talvez nem saiba que foi o filósofo italiano quem preconizou o que se passa hoje. Que só há uma pessoa inteligente no mundo. Aquela que se chama pelo pronome pessoal do caso reto: "EU".