Conteúdo Original
Só para assinantes Assine UOL Opinião Esporte Abel Ferreira não precisa seguir guerra que já teve bandeira branca Paulo Vinicius Coelho (PVC) Colunista do UOL 12/10/2025 09h10 Deixe seu comentário Carregando player de áudio Ler resumo da notícia Técnico Abel Ferreira antes de Palmeiras x Juventude, no Allianz Parque Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF Foram 40.047 espectadores presentes ao Allianz Parque, e a festa iniciada antes mesmo de o Palmeiras entrar em campo prosseguiu com os cantos dos nomes de todos os jogadores. Verdade que, ao chegar ao treinador, não se escutou o tradicional: "Cabeça fria, coração quente, Abel Ferreira é palmeirense como a gente". Em vez disso, um simples: "Abel... Ferreira..." O jeito de cantar mudou com o nome do treinador e só alguém da uniformizada poderá explicar a razão. Mas a paz foi selada desde o jogo contra o River Plate, volta das quartas de final da Libertadores. Já houve o cessar-fogo. Quem acompanha esta coluna sabe como se bateu na tecla, destacada por Abel Ferreira depois da vitória por 4 x 1 sobre o Juventude, de que a torcida uniformizada iniciou uma greve, sem cantar os nomes dos jogadores, entre novembro de 2024 e as semifinais do Campeonato Paulista, depois também durante todo o Brasileiro, até os 3 x 1 sobre o River. Diogo Cortiz 'Merdificação': internet livre vira império de big techs PVC Abel não precisa de guerra que já teve cessar-fogo Michelle Prazeres Dia das Crianças: que tal celebrar sem consumismo? Giovana Madalosso Quem tem medo de Greta Thunberg? Este litígio se encerrou, em parte, porque a principal uniformizada do Palmeiras passou a ter nova velha direção, depois de um ano de divisão de poder pela prisão do ex-presidente, envolvido na emboscada contra a Máfia Azul, na rodovia Fernão Dias. A mágoa de Abel Ferreira se justifica. Qualquer sentimento está dentro de alguém e, portanto, justifica-se. Não deve mesmo ter sido fácil ouvir a arquibancada do Allianz Parque gritar "Ei, Abel..." Mas o cessar-fogo está posto e o ambiente do Allianz Parque, bem destacado pelo treinador, mostra isso: "Nós não precisamos da Mancha Verde, quando estamos a ganhar. Neste caso, a onda leva. Precisamos contra o Corinthians." Não há de se tirar a razão no pensamento de Abel Ferreira. Na vitória, a onda leva mesmo. Na crise é que a torcida pode mudar o destino das coisas. Apesar disso, não faz sentido prosseguir com uma guerra em que já houve uma bandeira branca. Opinião Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados. ** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. UOL Flash Acesse o UOL Flash Receba novos posts de Paulo Vinicius Coelho (PVC) por email Informe seu email Quero receber As mais lidas agora Palmeiras dispara em chances de título após goleada e deixa Fla longe; veja Nem todo mundo é Vini Jr.: Galvan vai do Real Madrid à realidade da Série D 'Vacina contra HIV é desafio extraordinário', diz pesquisador da Unifesp Virginia está disposta a dar nova chance a Vini: 'Se for para ser, vai ser' Bruna Griphao mostra look após vestido polêmico: 'Hoje acertamos?'