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O anúncio deste sábado de que a última rodada do Brasileirão acontecerá no dia 7 de dezembro, e não mais dia 21, como antes, soluciona um problema aparentemente insolúvel. Foi engenhosa e precisa a fórmula encontrada pelo Departamento de Competições da entidade. Se um brasileiro ganhasse a Libertadores, teria de viajar para a Copa Intercontinental, promovida pela Fifa, com data da final programada para o dia 17 de dezembro. Mas como aconteceria, se a finalíssima do Brasileirão ocorreria em 21 de dezembro? O Brasil teria de fingir torcer para o campeão da Libertadores ser o Racing e não o Flamengo. Para ser o River Plater e não o Palmeiras? A CBF conseguiu uma solução engenhosa, com a queda do Botafogo para a LDU. Como os oito finalistas da Copa do Brasil não estão na Libertadores, haverá inversão de datas. A Copa do Brasil terá semifinais e finais em maratona de duas semanas, entre 10 e 21 de dezembro. Isso limpa o Brasileirão e o libera para ser finalizado no dia 7. Quem vencer a Libertadores, segue na temporada com a Copa Intercontinental, o velho Mundial de Clubes. Quem não estiver nem na Copa do Brasil nem no torneio da Fifa, entra em férias e ser prepara para a temporada de 2026. É necessário reconhecer. A CBF foi ágil e brilhante.