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Abel Ferreira é, sem dúvida, um dos maiores técnicos da história recente do Palmeiras. Montou uma equipe competitiva, conquistou títulos importantes e, a cada temporada, ganha reforços de peso que dão ao Verdão um ar cada vez mais europeu. Mas há um ponto que o português não conseguiu superar em 2025: o Corinthians, maior rival do clube de Palestra Itália. Foram sete clássicos no ano. E o retrospecto é, no mínimo, curioso: - Empate na fase de grupos do Paulistão. - Derrota na primeira final do Estadual, dentro do Allianz. - Novo empate em Itaquera e título corintiano levantado diante do rival. - Enfim, uma vitória, pelo primeiro turno do Brasileirão, em Barueri. - Duas pancadas nas oitavas da Copa do Brasil: 1 a 0 em Itaquera e 2 a 0 no Allianz. - E fechando o ano com mais um empate no Dérbi do returno do Brasileirão, neste fim de semana. Ou seja: de sete jogos, o "europeu" Palmeiras de Abel venceu apenas um. E o Corinthians, mergulhado talvez na pior crise política e administrativa de sua história, foi quem brilhou nos mata-matas. Levou o Estadual, eliminou o rival na Copa do Brasil e saiu de cabeça erguida em quase todos os encontros. É por isso que, no fundo, Abel tem razão quando admite que o Corinthians joga "com a faca nos dentes" contra o Palmeiras. Só faltou dizer que, em 2025, ele acabou salvando o ano do maior rival. Afinal, títulos e eliminações em cima do adversário são páginas que ficam marcadas por muitos e muitos anos. E, nesse quesito, o Timão se deu bem demais neste 2025.