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Manhã de festa e tarde de preocupação: para o Santos, o sábado foi um retrato em duas cores. Pela manhã, o sub-15 do Santos garantiu vaga nas quartas do Campeonato Paulista ao derrotar o Guarani por 3 a 0, em Cosmópolis — Tiago Barros (pênalti), Brayan Torres e Júlio César marcaram e fecharam o agregado em 6 a 0; nas quartas o adversário será o Corinthians, com datas a definir [ ]. Ao mesmo tempo, o sub-17 não teve a mesma sorte: foi batido pelo Juventus por 2 a 0 no Estádio Bruno José Daniel e acabou eliminado por 4 a 2 no agregado — uma despedida dura para uma geração que ainda busca consistência sob comando de Elder Campos [ ]. Na nova estrutura do CT Rei Pelé, o clube viveu outro capítulo: 25 atletas do sub-14 assinaram contratos de formação válidos até 2028, numa cerimônia que teve a presença dos ídolos Clodoaldo, Lalá e Negreiros e a participação do presidente Marcelo Teixeira e do vice Fernando Bonavides — um gesto descrito pelo presidente como “investimento na formação” e no ser humano [ ]. Marcello Dias, capitão da categoria, e seus pais foram protagonistas emocionados da festa: a mãe Ellen Dias resumiu o orgulho que a família sente ao ver o filho vinculado ao escudo santista [ ]. No profissional, Zé Rafael tem sido uma peça do meio de campo sob Juan Pablo Vojvoda: o meia de 32 anos passou por cirurgia na coluna em 7 de fevereiro, ficou cerca de três meses em recuperação, estreou em 12 de maio e disputou 18 jogos (15 como titular); ele reconhece evolução, mas diz que ainda pode render mais [ ]. O cenário mais amplo, porém, mantém a tensão: o Santos figura em 16º lugar no Brasileirão, com 28 pontos e a poucos pontos da zona de rebaixamento; a chegada de Vojvoda trouxe mudança na metodologia, mas os números recentes (apenas uma vitória nos últimos seis jogos) cobram respostas — o clássico contra o Corinthians, marcado para 15 de outubro, na Vila Belmiro, surge como teste decisivo para o roteiro de recuperação do clube [ ]. Entre imagens distintas — jovens assinando contratos com olhos brilhando e veteranos batalhando pela forma e pela tabela — ficou claro que o destino imediato do clube depende da mistura entre formação bem conduzida e a capacidade de o time principal reencontrar confiança e resultado.