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A comissão de arbitragem da CBF trata como lance interpretativo e entende como acerto o lance crucial no jogo entre Botafogo e Mirassol, pelo Brasileirão. A jogada já nos minutos finais da partida gerou dúvida: pênalti ou impedimento? O árbitro Bruno Pereira Vasconcelos foi ao VAR e decidiu pela segunda opção. Para a comissão, a decisão do árbitro deve ser respeitada. O lance tem complexidades e por isso é tratado como interpretativo. Na cobrança de falta, Cuiabano, do Botafogo, atinge um jogador do Mirassol na área. A questão é que o jogador de ataque estava impedido. O árbitro, então, não marcou pênalti e, sim, o impedimento. Houve traçado da linha e tudo para checar a posição. Na transmissão do Premiere, o comentarista e ex-árbitro Paulo César de Oliveira chegou a classificar como "erro primário". A comissão de arbitragem da CBF discorda. O apurou que o entendimento para o lance é: O impedimento se confirma apenas se o jogador em questão tiver interferência no lance. Ao mesmo tempo, ele não pode ser atingido/derrubado por um adversário na área. Se o pênalti fosse marcado, seria uma chance de ouro para que o Mirassol virasse o placar, após sair perdendo por 3 a 0 no primeiro tempo. Pelo que o árbitro explica no áudio do VAR que foi publicado, o entendimento do acerto é o de que o jogador busca vantagem pela sua posição adiantada. Depois do jogo de ontem, dirigentes de Botafogo e Mirassol já tiveram uma conversa com a comissão de arbitragem sobre o lance. Os alvinegros também reclamaram de um suposto pênalti a favor, mas a comissão também não viu equívoco do árbitro no lance, já que a falta teria acontecido fora da área. Pelo cenário, o árbitro do jogo não sofrerá afastamento de escalas ou outra punição.