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Análise dos Times

Motivo: O Palmeiras é mencionado em relação à atuação de Acaz como assessor, mas o artigo não foca em um jogo ou desempenho específico do time.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Motivo: Mencionado brevemente como exemplo de assessoria, sem análise de viés.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Motivo: Mencionado brevemente em relação à estrutura para repórteres, sem análise de viés.

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Palavras-Chave

Entidades Principais

Flamengo São Paulo Palmeiras Hulk SporTV Acaz Fellegger Felipão TV Gazeta Mustafá Contursi

Conteúdo Original

"Vai ser igual ao Barcelona", dizia Acaz Fellegger, na segunda metade da década de 1970, quando já tinha deixado os cargos de repórter da TV Gazeta, em São Paulo, e do SporTV, para se dedicar à assessoria de comunicação de clubes de futebol. A resposta a ele era sincera: "Vai ser igual, quando houver uma sala de imprensa com tomada, computador e café para esperar a hora de gravar o treino." Até hoje, os clubes devem esta estrutura, especialmente em São Paulo, onde repórteres fazem boletins na avenida Marquês de São Vicente, em frente aos centros de treinamento de Palmeiras e São Paulo. Acaz sempre fez sua parte. Ampliou o leque de informações que disponibilizava para quem tinha o hábito de pesquisar — e para quem não tinha também. Fez a ponte entre os tempos em que não havia assessoria de comunicação, nos times de futebol, e o cenário atual, em que o WhatsApp ajuda repórteres a driblar dificuldades. Depois de Rodrigo Paiva, no Flamengo, Acaz foi um pioneiro nessa função, o que obviamente lhe custou algumas discussões. Porque às vezes a fonte quer uma ponte. Em outras, solicita que o assessor seja um muro. Não há um jornalista que tenha trabalhado com Acaz Fellegger e que não tenha tido uma mísera conversa um pouco mais áspera. E, ao mesmo tempo, não há nenhum que negue a ele a dignidade de seus argumentos e sua honestidade por princípio. Apareceu no final da década de 1980 na TV Gazeta, com o nome de Acaz de Almeida. Pouco depois, apoderou-se do sobrenome austríaco de sua família, do qual se orgulhava. Foi assim no SporTV e na assessoria de comunicação. Ao deixar o Palmeiras, em 2000, criou sua agência: Fellegger und Fellegger. Seu primeiro cliente, a quem sempre tratou e foi tratado com absoluta lealdade, foi Felipão. Scolari entendeu as razões da saída do Palmeiras, atritos com Mustafá Contursi. Sempre solidário, virou o primeiro cliente e abriu portas para muitos outros técnicos e craques serem assessorados pela Fellegger und Fellegger. Bom parceiro dos pós-jogos, no Souza, da avenida Pompeia com rua Tavares Bastos, Acaz descobriu um câncer depois de uma sequência de convulsões. Cuidou-se, confiou na cura, recebeu ajuda de sua companheira Patricia, de clientes como Hulk, a solidariedade eterna de Felipão. Nos deixou aos 59 anos, apenas. O jornalismo esportivo brasileiro está mais triste.