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O é cada vez mais o time de Kylian Mbappé. O camisa 10 marcou mais da metade dos gols merengues neste começo de temporada, ganhou o direito de ser o batedor oficial de pênaltis e é o jogador que as câmeras de TV mais focalizam toda vez que o gigante espanhol está em campo. O astro francês não precisou de mais do que um ano no Santiago Bernabéu para arrancar o protagonismo das mãos de Vinícius Júnior e transformar o brasileiro em seu coadjuvante de luxo. O explica abaixo, em cinco tópicos, como Mbappé conseguiu virar o "dono" do Real em um espaço tão curto de tempo. E os motivos dessa dominância não se resumem só ao que acontece dentro de campo. É verdade que Vini já até foi eleito o melhor jogador do mundo (The Best-2024), mas o brasileiro nunca teve o mesmo poder de fogo demonstrado pelo astro francês. Em sua temporada mais artilheira, o camisa 7 alcançou a marca de 24 gols pelo Real. Mbappé, por sua vez, já estreou com o uniforme merengue metendo 45 bolas nas redes em um único ano. E, em 2025/26, melhorou ainda mais seu desempenho: tem bem mais gols (13) do que jogos (9) e é o artilheiro tanto do Espanhol quanto da Liga dos Campeões da Europa. Você já deve ter ouvido a expressão "santo de casa não faz milagre". Vini não é cria do Real, mas é quase como se fosse. Afinal, chegou ao Santiago Bernabéu como uma promessa de 18 anos e chegou até a jogar no Castilla antes de se firmar no time principal. Com Mbappé, a situação foi completamente diferente. O atacante passou várias temporadas sendo o "desejo número um" do presidente Florentino Pérez, e sua contratação foi uma longa novela acompanhada por torcedores ansiosos pelo reforço de peso. Por isso, chegou a Madri já endeusado por antecipação. O tamanho do desejo do Real em contar com Mbappé pode ser medido pelo dinheiro que os espanhóis pagam a ele. Considerando salário e bônus (como as luvas acordadas no momento da assinatura de contrato), o francês deve receber na atual temporada algo em torno de 70,5 milhões de euros (R$ 441,9 milhões) do clube merengue. Ele é, com sobras, o jogador mais bem pago em atividade no futebol europeu. Segundo o "Capology", site especializado na cobertura do lado financeiro da modalidade, os ganhos de Vini no período tendem a ficar na casa de 25 milhões de euros (R$ 156,7 milhões), menos da metade do companheiro de time. Embora ainda persiga seu primeiro prêmio de melhor do mundo (um dos motivos que o levaram ao Real, aliás), Mbappé ainda é uma figura maior e mais reconhecida que Vini no cenário global do futebol. O francês venceu uma Copa do Mundo com a seleção francesa quando recém havia saído da adolescência, perdeu outra fazendo três gols na final, protagonizou a segunda transferência mais cara da história e, desde que despontou com a camisa do Monaco, é tratado como uma espécie de sucessor direto de e . Aí, é uma questão de personalidade mesmo. Enquanto Vini não faz muita questão do papel de protagonista e até gosta da ideia de parecer "mais um" nos elencos dos quais faz parte, Mbappé faz de tudo para ter os holofotes voltados para si. O francês teve atritos com Neymar e nunca entrou para a "turma" de Messi enquanto os três foram companheiros de time em Paris, tentou dar um "golpe de estado" para virar capitão do PSG e teve uma disputa não muito amigável com Antoine Griezmann pela braçadeira da seleção francesa.