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Análise dos Times

Flamengo

Principal

Motivo: O artigo detalha os planos financeiros do Flamengo para a construção de um novo estádio, apresentando projeções e estratégias do clube.

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Palavras-Chave

Entidades Principais

flamengo luiz eduardo baptista fgv naturgy gasometro

Conteúdo Original

Em reunião no Conselho Deliberativo, o Flamengo mostrou todos os estudos para a construção do estádio do Gasômetro. E, pela avaliação da consultoria FGV, ficou exposto que a opção mais vantajosa é economizar dinheiro de recursos próprios para iniciar as obras. A diretoria rubro-negra, comandada por Luiz Eduardo Baptista, tem o entendimento de que já pode começar a poupar o dinheiro do estádio. Isso pode ocorrer no próprio caixa do clube, sem necessidade de abrir uma empresa ou conta separada. Aliás, o clube já vinha reforçado o caixa durante os últimos oito meses. O trabalho da FGV apontava três caminhos possíveis: Com as revisões do projeto, o custo total previsto para o estádio de 72 mil lugares é de R$ 2,2 bilhões. Esse valor será reajustado durante os anos pelo INCC (índice de construção civil), mas os aportes também são corrigidos. Pois bem, pelo trabalho da FGV, há previsão de o Flamengo acumular R$ 1,52 bilhão em um prazo de 10 anos e meio. Esse dinheiro seria composto por R$ 1,311 bilhão de aportes do clube, e o restante de rendimentos sobre esse montante. Assim, o processo de juntar dinheiro duraria até o prazo mínimo para conclusão da obra em junho de 2036. Esse período foi estendido em sete anos por questões como deslocamento da Naturgy e descontaminação. A poupança rubro-negra tem previsão de início em janeiro de 2026. Para o próximo ano, o Flamengo guardaria R$ 4 milhões por mês e há aumentos paulatinos ano a ano. Na média de 2026 a 2028, o acúmulo seria de R$ 5,8 milhões. No total, isso representaria R$ 69,6 milhões por ano em média. Esse montante representará em torno de 5% da receita anual do clube, levando-se em conta projeções para 2025 e para próxima temporada. Até agosto de 2028, seriam R$ 184 milhões poupados no primeiro período. A partir de setembro de 2028, aumentaria o volume de dinheiro a ser poupado. Na média, no período de 2028 até 2033, o Flamengo acumularia R$ 11,6 milhões por mês em média - também o crescimento é paulatino. No total, isso representaria R$ 652 milhões. É o período em que o clube terá juntado mais capital. A partir de 2033, já na fase de obras, o Flamengo passaria a economizar R$ 12,5 milhões por mês. Seriam em torno de R$ 150 milhões por ano e um total de R$ 452 milhões até junho de 2036. Com previsão de ter R$ 1,5 bilhão, o clube da Gávea tem a ideia de usar venda de camarotes e cadeiras premium, e potencial construtivo da Gávea (CEPAcs) para completar o valor da obra. Em relação aos naming rights, há uma previsão de R$ 50 milhões por ano com o novo estádio, sendo que só uma parte seria aplicado na construção. Se levar adiante o plano, o Flamengo inverterá a lógica até agora de fazer financiamento para compra de estádio. Isso porque a FGV apontou que o custo do capital, com a Selic a 15%, tornaria o projeto não lucrativo. Ou seja, a taxa de retorno do estádio não cobriria os custos. Custo estimado novo projeto: R$ 2,2 bilhões Recursos levantados: R$ 2,233 bilhões Total aportes do Flamengo: R$ 1,311 bilhão JAN/2026 a AGO/2028: R$ 184 milhões - R$ 5,8 milhões por mês SET/2028 a ABR/2033: R$ 652 milhões - R$ 11,6 milhões por mês MAI/2033 a JUN/2036: R$ 475 milhões - R$ 12,5 milhões por mês Rendimentos do dinheiro: R$ 209 milhões Total: R$ 1,52 bilhão Camarotes: R$ 214 milhões Cadeiras: R$ 128 milhões R$ 177 milhões CEPAC - potencial construtivo: R$ 195 milhões