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Nesta quarta-feira teremos um grande clássico brasileiro nas quartas de final da Copa do Brasil, porque, em São Januário, o Vasco recebe o rival Botafogo. O Botafogo é mais time, está lutando na parte de cima do Campeonato Brasileiro, sendo o atual campeão, com uma equipe bem competitiva. Já o Vasco está colado na zona de rebaixamento, com uma equipe muito limitada e um treinador aventureiro. Mas se fosse só esse o problema de Fernando Diniz, não seria tão nocivo como é sua falta de controle emocional e psicológico. O que ele fez no último domingo na derrota para o Corinthians com o garoto Rayan foi de uma agressividade e de uma grosseria sem tamanho. Não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez que ele tem essas explosões desequilibradas, que expõem jogadores na frente dos torcedores, da imprensa, dos adversários e dos próprios companheiros de time. Alguém se esquece do que ele fez com o Tchê Tchê na partida Bragantino x São Paulo no Brasileiro de 2021, quando ridicularizou o jogador com palavras de baixo calão numa partida transmitida ao vivo, como a de domingo? Tchê Tchê não gostou e disse mais de uma vez que sua relação com Fernando Diniz mudou para sempre, se limitando ao lado profissional. Aquele fato fez o São Paulo despencar na tabela quando estava em primeiro, com vários pontos à frente do segundo colocado. Fernando Diniz é formado em psicologia, mas não é um psicólogo, porque para sê-lo, teria que estar trabalhando com isso. Portanto, ele cursou, mas não assumiu a profissão. Ele é um treinador de futebol arrogante e prepotente, que não respeita ninguém e que, na realidade, precisaria fazer muita terapia para buscar dentro dele de onde vem tanta agressividade. Por qual motivo explode com tanta raiva contra os jogadores mais frágeis? Porque na goleada por 6 a 0 contra o Santos, foi ele quem consolou o Neymar com tanto carinho e compreensão, mas quando são seus jogadores que precisam de apoio moral e psicológico, ele destrói o cara. É assustador ver a agressividade com que ele ofende seus jogadores e como fica sua feição. Parece estar completamente descontrolado e cego, disparando falas grosseiras e destruidoras diante de todos, para um jogador que está começando sua vida profissional agora como Rayan. Ele só faz isso com garotos ou com pessoas mais pacatas como o Tchê Tchê, ou ainda com quem tem menos moral que ele, porque quando são jogadores já rodados, baixa sua orelha e fala manso. É uma covardia o que ele faz com esses jogadores, porque aterroriza principalmente os jovens, que depois disso perdem toda a confiança de tentar uma jogada, além do medo de serem alvos da fúria de Fernando Diniz. Eles passam por constrangimento público, se sentem envergonhados por eles mesmos e pelos seus familiares que estão vendo isso acontecer. O problema continua acontecendo porque nenhum clube e nem a própria CBF tomaram uma atitude até hoje sobre esse seu comportamento. Quando treinou a seleção brasileira, fazendo um péssimo trabalho, com o time jogando muito mal e perdendo jogos, ele nunca teve uma explosão dessas com jogadores que jogam na Europa. Me incomoda muito quando assisto a esse tipo de comportamento, porque me coloco no lugar da vítima de sua fúria e imagino o desespero e a vergonha que é. Sem contar que isso não ajuda em nada uma equipe já desesperada como o Vasco. Nessa decisão contra o Botafogo, os jogadores vascaínos estarão tranquilos ou tensos? Leves ou pesados? Com ou sem medo de errar? Quem será a próxima vítima de Fernando Diniz?