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O placar mostra 3 a 0. Tranquilo, seguro, convincente. Mas, se você assistiu à partida contra o Chile no Maracanã, vai concordar comigo: o Brasil poderia ter feito muito mais. Foram 22 finalizações contra apenas 3 dos chilenos. Posse de bola superior a 60%. Pressão desde o primeiro minuto, com Gabriel Magalhães obrigando o goleiro Vigouroux a fazer milagre e Casemiro até balançando as redes, mas em impedimento. Foi praticamente ataque contra defesa durante os 90 minutos. O gol só saiu aos 37 do primeiro tempo, em bela puxeta de Estêvão (esse menino vai longe!). No segundo tempo, o time de Carlo Ancelotti deslanchou: Lucas Paquetá voltou com moral e, no primeiro toque, testou para dentro após jogada de Luiz Henrique. Pouco depois, Bruno Guimarães fechou a conta, também com participação do jovem atacante ex-Botafogo Ou seja, o Brasil goleou e sobrou, mas não transformou o massacre em placar histórico porque faltou pontaria e sobrou preciosismo. Ainda assim, valeu muito: foi uma atuação madura, convincente, dessas que dão moral e podem marcar a tão falada "virada de chave" da seleção rumo ao Mundial de 2026. Agora a pedreira: Bolívia, em El Alto, a indecente altitude de 4.150 metros. Mas pelo que se viu hoje no Maracanã, a seleção chega embalada. E você, amigo internauta, achou que o 3 a 0 ficou de bom tamanho ou saiu barato para o Chile?