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Análise dos Times

Egito

Principal

Motivo: O texto foca na classificação do Egito para a Copa e sua história em torneios, com um tom de torcida e esperança em relação a Salah.

Viés da Menção (Score: 0.7)

Motivo: A ação de Sergio Ramos na final da Champions League é retratada como desleal e prejudicial a Salah, gerando um sentimento negativo em relação ao time.

Viés da Menção (Score: -0.5)

Motivo: O Liverpool é mencionado como o clube onde Salah se destacou, mas o viés é mais direcionado ao jogador do que ao time em si.

Viés da Menção (Score: 0.3)

Motivo: A rivalidade com Senegal é apresentada de forma factual, sem um viés claro a favor ou contra.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Arábia Saudita Real Madrid Mohamed Salah Liverpool Copa do Mundo Uruguai Egito Mané Sergio Ramos Rússia Senegal Djibouti Burkina Faso Copa Africana de Nações

Conteúdo Original

Só para assinantes Assine UOL Opinião Esporte Egito está na Copa. Agora é torcer para não aparecer um Sergio Ramos Julio Gomes Colunista do UOL 08/10/2025 16h12 Deixe seu comentário Salah, durante partida entre Egito e Senegal nas eliminatórias africanas da Copa do Mundo do Qatar Imagem: Omar Zoheiry/picture alliance via Getty Images Carregando player de áudio Ler resumo da notícia O Egito se classificou para a Copa do Mundo pela quarta vez em sua história. Venceu Djibouti por 3 a 0, com dois gols de Mohamed Salah, chegou a 23 pontos, abriu 5 de Burkina Faso e garantiu a primeira posição no grupo A das eliminatórias africanas com uma rodada de antecipação. Agora, é torcer para não aparecer um Sergio Ramos pelo caminho. Oras bolas, mas o que tem Sergio Ramos a ver com o Egito? Vamos refrescar a memória. Em 2017, o Egito quebrou um tabu de quase três décadas e finalmente se classificou para um Mundial, o da Rússia-2018. Então, o melhor jogador do país já era Salah, que na temporada seguinte, a 18/19, seria um dos principais nomes do Liverpool rumo ao título da Champions League. Antes do título de 19, no entanto, o Liverpool já havia se classificado para a final da Champions 17/18, de forma, podemos dizer, surpreendente. A decisão entre Real Madrid e Liverpool foi disputada em Kiev, na Ucrânia, no dia 26 de maio de 2018 - portanto, exatos 20 dias antes da estreia do Egito na Copa do Mundo, que seria contra o Uruguai. Josias de Souza Desculpas marqueteiras de Tarcísio são indesculpáveis Juca Kfouri A Libra desvalorizada é mais do mesmo Milly Lacombe A lógica empresarial de Bap e o fim do futebol Daniela Lima Conflito no Congresso gera crítica a Motta e ao governo O jogo foi marcado pelas falhas bisonhas do goleiro alemão Karius, que ajudaram o Real Madrid a ficar com a taça. Mas um lance muito marcante ocorreu aos 25min do primeiro tempo. Sergio Ramos, capitão do Real Madrid, fez uma falta desleal em Salah, travando o braço do egípcio e obrigando-o a deixar o campo. Ramos sequer recebeu cartão amarelo, em um lance que poderia ter sido até para vermelho (no meu ponto de vista, a expulsão teria sido exagerada). Um advogado egípcio, à época, anunciou que processaria Ramos e pediria indenização de 1 milhão de dólares - possivelmente tenha sido uma ameaça teatral e não levada a cabo. Mais de um milhão de pessoas assinaram uma petição à Fifa pedindo punição a Sergio Ramos - não teve efeito. E até mesmo lutadores de judô foram ouvidos sobre o tema, dizendo que o "golpe" do espanhol teria sido ilegal até mesmo no tradicional esporte de luta. A lesão no ombro deixou Salah fora da primeira partida do Mundial - o Egito levou um gol no minuto final e caiu diante do Uruguai. No segundo jogo, ainda que nitidamente fora de ritmo e das condições ideais, Salah começou jogando e fez um gol de pênalti, mas os egípcios perderam por 3 a 1 para a anfitriã Rússia. Já eliminado, o Egito fez a terceira partida contra a Arábia Saudita. Salah abriu o marcador, mas os sauditas venceram por 2 a 1. No fim, ficou a sensação de que o jogo contra o Uruguai foi decisivo e que, com Salah em campo, talvez o destino da seleção do norte da África tivesse sido diferente no torneio. Nas eliminatórias para a Copa de 2022, o Egito entrou na disputa como um dos principais favoritos a ficar com uma das cinco vagas. Mas quis o destino que a seleção de Salah estivesse frente a frente no mata-mata com Senegal, de Mané (então companheiro de Liverpool), outra seleção forte da África. Cada um venceu por 1 a 0 em casa e, nos pênaltis, Senegal se garantiu na Copa, deixando o Egito fora. Os egípcios disputaram as Copas de 1934, 1990 e 2018 e até hoje nunca venceram uma partida - foram dois empates e cinco derrotas no total. Em compensação, no ambiente continental, o Egito é o maior campeão da Copa Africana de Nações, com sete títulos - o último deles em 2010, quando Salah tinha 18 anos e não foi convocado. Ele chegou a ser vice-campeão africano duas vezes, em 17 e 21, e a próxima oportunidade será na virada desde ano, quando Marrocos receberá a próxima Copa Africana. Opinião Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados. ** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. UOL Flash Acesse o UOL Flash Receba novos posts de Julio Gomes por email Informe seu email Quero receber As mais lidas agora Leila Pereira, Samir Xaud e mais nove: os brasileiros nomeados para cargos na Fifa Ministros batem o pé para continuar com Lula e são punidos por PP e União Sapiossexual: o que é o termo usado por modelo em conversa com Vini Jr. União Brasil suspende Sabino por 60 dias após ministro ficar no cargo 'Plano B' do governo se MP das bets caducar: 'taxar ricos' e cortar emendas