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A péssima atuação, sem inspiração nem ameaças ao goleiro Lampe, da Bolívia, ratificou a pior campanha do Brasil na história das eliminatórias. Apenas 28 pontos, dois a menos do que registrou em 2001, época em que também ficou atrás de Argentina e Equador. Desta vez foi pior, porque a combinação de resultados de Uruguai, Colômbia e Equador derrubou a seleção para a quinta colocação. No modelo anterior, com a Copa com 32 seleções, o Brasil iria para a repescagem. Em 2026, com 48 seleções, a seleção garantiu sua vaga até de forma antecipada. Ancelotti não gostou do que viu. Mexeu em nove posições em comparação ao jogo contra o Chile. Aos 16 do segundo tempo, colocou quatro dos ex-titulares: Estêvão, João Pedro, Raphinha e Marquinhos. Não melhorou. O Brasil consolida o vexame produzido pelo péssimo trabalho de quatro anos. A dúvida é se haverá tempo de corrigir e chegar forte à Copa do Mundo, como Ancelotti sugere ser possível.