Conteúdo Original
O Palmeiras entrou em campo e a torcida uniformizada não cantou o nome de nenhum jogador. De novo, como acontecia entre a emboscada da Mancha contra a Máfia Azul, em outubro, e as semifinais do estadual. No Allianz Parque, há dias em que a Mancha vaia o time e a torcida vaia a Mancha. Mas a torcida também vaia o time. Os setores sul, leste e oeste vaiaram a Mancha especialmente quando vaiou Abel. Desta vez, a uniformizada não vaiou ninguém até o jogo acabar. Só não cantou, também, o nome de nenhum jogador. Era para aplaudir, mas dependia da atuação. Se o Palmeiras jogasse bem, goleasse o Universitario, não haveria chance de crise. As pazes estariam seladas — ou quase. Acontece que o Palmeiras jogou mal, chutou só duas vezes contra o gol do Univesitario até os 40 do primeiro tempo, antes de Vítor Roque cabecear uma bola na trave. O empate por 0 x 0 foi tão sinistro que Wéverton foi eleito o melhor em campo. As pazes... Bem, o Palmeiras não conseguiu selar com sua torcida.