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Análise dos Times

Selecao Brasileira

Principal

Motivo: O texto descreve a atuação da seleção brasileira com termos positivos como 'bons sinais', 'empolgar', 'demonstração', destacando a organização tática sob o comando de Ancelotti.

Viés da Menção (Score: 0.7)

Motivo: O texto desqualifica o adversário como 'não o que mais vai oferecer resistência' e menciona que é 'o último colocado', diminuindo a importância do resultado.

Viés da Menção (Score: -0.2)

Motivo: O texto sugere que Neymar 'não aguentaria jogar neste ritmo', questionando sua capacidade física e tática em comparação com os jogadores atuais da seleção, com foco na sua ausência e necessidade de concessões.

Viés da Menção (Score: -0.6)

Palavras-Chave

Entidades Principais

santos maracana neymar estevao selecao brasileira raphinha joao pedro bruno guimaraes carlo ancelotti casemiro eliminatorias chile luiz henrique paqueta

Conteúdo Original

A seleção brasileira teve momentos para empolgar na vitória contra o Chile por 3 a 0 no Maracanã nesta quinta-feira (4) pela penúltima rodada das Eliminatórias. É verdade que o adversário de hoje não é o que mais vai oferecer resistência, mas a demonstração traz alguns sinais importantes para a construção de uma equipe sob o comando de Carlo Ancelotti. Não foram 90 minutos brilhantes, mas são bons sinais para apenas uma terceira partida do italiano, ainda mais por causa do esquema encontrado por ele para armar uma equipe sem um 9 e sem um 10 de ofício. A alternativa deu volume de jogo. Foram bons primeiros 15 minutos logo no começo mostrando uma pressão na saída de bola do adversário e uma vontade de abrir o placar o mais cedo possível. A ideia de jogo era clara, tanto na hora de armar quanto na de defender. Se havia um receio da exposição do meio-campo com a presença de apenas dois volantes, o time respondeu super bem com a ajuda de Estêvão, Raphinha, Martinelli e João Pedro ajudando na marcação no campo de ataque. Quando a bola não era rapidamente recuperada, Bruno Guimarães ou Casemiro derrubavam o adversário. A dupla fez mais uma boa apresentação. Fica a pergunta, aliás, se Neymar aguentaria jogar neste ritmo, especialmente pelo jeito que ele teria de ajudar na marcação. Fora da convocação por questões físicas e técnicas, ele provavelmente não aguentaria pressionar quando o Brasil estava sem a bola e ter perna o suficiente para atacar quando houvesse a recuperação como fizeram seus concorrentes. Não é esse ritmo que ele mostra no Santos, onde ele precisa de certas concessões quando a sua equipe está sem a bola. Por essa demonstração, é compreensível a opção da comissão técnica. O gol demorou a sair, mas ele veio com Estêvão, em uma meia bicicleta, após chute desviado de Raphinha. Foi uma excelente partida da revelação palmeirense, embora ele tenha errado algumas decisões, talvez no ímpeto de mostrar muito serviço e prendendo mais a bola do que o necessário. Outro que teve boa participação foi João Pedro, que, aliás, participou desse tento saindo da área e iniciando a jogada. No segundo tempo, o jogo parecia morto, mas o banco de reservas animou. Em mais um bom sinal, Luiz Henrique entrou no lugar de Estêvão e trouxe vitalidade à equipe brasileira. Em duas jogadas, ele criou dois gols. O primeiro, em boa jogada pela esquerda para um cruzamento na cabeça de Paquetá, que tinha acabado de entrar. No segundo, em chute pela direita que contou com o último toque de Guimarães para entrar e um belo corta-luz de Paquetá. Não é o suficiente para falar que ninguém segura, não é nem de perto o nível que o Brasil vai enfrentar nas fases mais agudas da Copa, basta lembrar que o Chile é o último colocado e passa por reformulação. Mas são sinais em um terceiro jogo sob o comando do italiano.