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Análise dos Times

São Paulo

Principal

Motivo: O técnico foca em explicar as dificuldades do time, defender jogadores e justificar resultados, indicando um viés de defesa da equipe.

Viés da Menção (Score: 0.2)

Palavras-Chave

Entidades Principais

São Paulo Luciano Hernán Crespo Dinenno Oscar Lucas Luiz Gustavo Atlético Nacional

Conteúdo Original

Hernán Crespo abordou alguns dos problemas do em entrevista coletiva após a . O técnico do Tricolor usou o espanhol para abordar a situação de Oscar, disse que Lucas "não é o Batman" e reforçou: considerou como injustos os resultados dos últimos jogos de sua equipe. "Meu portunhol não é muito claro, então vou tentar falar em espanhol. A realidade do Oscar é que ele está fora há dois meses e meio. Ele teve uma lesão muito grave e está voltando aos treinos. É uma lesão que dificulta até mesmo na caminhada. Ele está voltando e fazendo treinos particulares, evitando contatos porque ele tem dores. Estamos dando espaço porque queremos o Oscar por muito tempo e bem. Não existem super heróis, mas pessoas que querem ajudar o clube. Não podemos nos deixar levar por momentos frenéticos que o futebol pede. É preciso dar espaço para que ele se sinta seguro e que não fique mal quando receba um golpe. Meu português não foi correto quando falei que não treina. Sim, ele treina, mas não na intensidade que partidas necessitam." "Não é porque o Oscar está bem de saúde que pode jogar. Não, ele precisa treinar. Temos que ter paciência e não perder o foco do que queremos fazer. Eu tiro o chapéu pelo esforço que o Oscar está fazendo diante das dores que tem. Todos queremos que ele jogue, mas não é de qualquer jeito. Ele está treinando em um nível para jogar? Não. Falo em milagre porque não precisamos de milagre. Preciso do Oscar com saúde." "Ele é o verdadeiro Lucas que encantou a todos neste momento? Não, porque ele teve problemas. Estamos colocando ele dez, 15, 30, 45 minutos... Ele não é o Batman e nem o Superman. É um ser humano que não vai encontrar a forma física rapidamente — justamente porque parou por muito tempo. Tentamos construir esperando que, nestes próximos jogos, a bola não bata na trave e que o goleiro não bloqueie tudo. Precisamos produzir mais. Estamos tentando fazer o máximo." . "No momento, as coisas não dão certo. A realidade é que, hoje, a gente estava um pouco incomodado já com o empate. A gente chutou, criou... com dificuldades, mas criamos. A gente chutou duas vezes na trave e eles encontraram gol com rebote. Tentamos por todos os lados, mudamos a forma de jogar... Antes dava tudo certo, agora teremos que fazer ainda mais coisas." . "Tenho que encontrar uma fórmula, e não há fórmula mágica. Depende muito das características do rival e das situações que vão acontecendo durante o jogo. Podemos jogar com o Dinenno, podemos jogar de outra forma... neste momento, todas as escolhas que estamos fazendo não dão certo. Quando a gente passou contra o Atlético Nacional, eu falei: 'passamos, mas não jogamos bem'. Do mesmo jeito, falo: neste momento, tivemos quatro derrotas, mas não merecemos perder os quatro jogos. No mínimo, era empate. Podemos falar do resultado ou falar dos argumentos, que acho mais interessante." "Não sei, estou esperando o momento em que ele volte a chutar e concretizar. Ocasiões criadas tem, mas o momento é assim. O Luciano é particular, ele tem magia. A magia pode durar pouco tempo, é difícil que dure toda a temporada. É um momento em que temos que apoiar. Mais cedo ou mais tarde, ele vai voltar." "A gente tem uma ideia de jogo que é respeitar a bola, jogar pelo chão, fazer ultrapassagens... mas no momento, estamos produzindo e não conseguimos concretizar. Se chegássemos com empate, já seria ruim. O time não estava cheio de fenômenos antes, e agora não somos tão ruins assim. É um momento difícil emocionalmente, mas acho que o único jeito é trabalhar e acreditar no que a gente sabe fazer. Em um momento, a bola não vai na trave ou o goleiro não será protagonista do jogo." . "Não vou entrar na parte política, é uma situação particular. Tento fazer meu melhor com os atletas. Seguramente, isso tudo , mas é assim. Temos que focar no que controlar. controlar tentando ganhar jogos e classificar às copas internacionais. A gente tenta estar fora desta situação política." . "O mundo ideal é que elenco, comissão, diretoria e torcida estejam juntos, mas o momento é diferente. Temos que perguntar aos torcedores por que [houve público baixo]. Se é uma questão política, não podemos fazer nada. Se é uma questão de futebol, podemos falar para encontrar soluções. Faz parte, mas sabemos que sequências negativas podem acontecer. [...] Temos que conquistar a torcida para criar a atmosfera gostamos. O momento é difícil e de desilusão para todos, não só para a torcida." "Hoje, jogamos com uma linha de quatro no 2º tempo. Podemos jogar, mas depende do jogo. Está dando certo? Não está. Então vamos pegar tudo e jogar no lixo? Não, vamos ver. Acho que, para o sistema e pelas características dos jogadores que temos, os três zagueiros dão certo, mas podemos mudar. A gente perde um pouco de equilíbrio? Sim, mas é um gosto pessoal. Fórmula mágica não existe. É tentar ter uma identidade independente do modelo tático. Jogaremos quinta, o que vamos inventar? Tentamos fazer o melhor pensando sempre que não existe fórmula mágica. Acho que o time performa melhor quando jogamos com três zagueiros saudáveis." "Ele tem um problema há muito tempo e está tentando recuperar. É um jogador muito importante dentro do grupo. O que está acontecendo é que não estamos ganhando. Se hoje o jogo estivesse 2 a 0, o Luiz Gustavo entraria para pegar ritmo, mas em um jogo como o de hoje, seria difícil."