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Análise dos Times

Fluminense

Principal

Motivo: A matéria exalta a alegria e a confiança do time sob o comando de Zubeldia, destacando o 'amasso' e a vitória elástica.

Viés da Menção (Score: 0.8)

Motivo: A análise descreve o Galo como 'sitiado', sem conseguir triangular ou contra-atacar, e o texto sugere que Everson evitou uma goleada, indicando uma performance muito negativa.

Viés da Menção (Score: -0.6)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Fluminense Atlético Everson Sampaoli Renato Galo Acosta John Kennedy Zubeldia

Conteúdo Original

Tem quem goste de analisar jogos de futebol olhando métricas e fazendo cálculos. Posse de bola, passes certos, escanteios, chutes a gol. Sem isso, parece que a avaliação da partida não pode ser feita. Tem quem prefira fazer observações táticas. Linhas, três zagueiros, dois alas, três no meio, dois no ataque. Eu sou Rodrigueana: o futebol acontece na dimensão do mistério e do subjetivo mais do que em qualquer outra. Pois vejam o Fluminense de Zubeldia, tatica e tecnicamente muito parecido com o de Renato. O que teria mudado? Zaga é a mesma, laterais são os mesmos. Os mesmos no meio e no ataque. Até Acosta, que brilha com Zubeldia, estava sendo usado por Renato ainda que não com o status de titular. Taticamente, tudo parece familiar. Samuel Xavier apoia muito, Rene fecha como terceiro zagueiro sem a bola, Hercules e Martinelli fazem a saí da de bola com Thiago Silva, o meio de campo desarma e o ataque pressiona a saída de bola. O jogo acontece pelos lados do campo, com Serna e Cannobio. Contra o Galo, nesse sábado, a novidade foi John Kennedy como titular. O que mudou então de estrutural para o time ser mais ofensivo, correr menos riscos, trazer a torcida para o jogo? Mudou a postura do treinador. Zubeldia está incontrolavelmente feliz no comando do Fluminense. E essa alegria entra em campo. Faz diferença? Faz, faz muita diferença. O time confia e acelera. Contra o Sport, o empate sofrido na última bola do jogo foi cruel. Mas o time jogou de forma sólida e trouxe um empate fora de casa que não é assim tão ruim. Contra o Atlético, no Maracanã, o time se impôs desde o início e correu poucos riscos, para não dizer nenhum. Everson fez muitas defesas difíceis e evitou uma goleada. O Galo ficou sitiado, sem conseguir triangular ou contra-atacar. Com a bola, o Fluminense foi ofensivo e criativo. Acosta, outra vez, se destacou. Distribuiu bolas com rapidez e inteligência e deixou muita gente em condição de gol. Os pontas foram participativos e os volantes muito eficientes. A zaga, confiante, quase não perdeu divididas. O time é outro, embora seja o mesmo. Não tem necessariamente a ver com a qualidade de Zubeldia comparada à de Renato. Renato é mais experiente, sem dúvida. Tem a ver com confiança e com alegria. Alegria, como sabemos, é tecnologia de sobrevivência. O Flu de Zubeldia começa bem. No final, vitória do Flu: 3 x 0, fora o amasso e os gritos de 'olé'.