Conteúdo Original
O Cruzeiro perdia para o Bahia, na Fonte Nova, fruto de um golaço de Jean Lucas, aos 21 minutos. O tricolor já havia feito primeiro tempo superior, embora Kaio Jorge tenha desperdiçado a melhor chance de gol. Mas foi no segundo tempo que novamente, como havia acontecido no mesmo palco entre Bahia e Fluminense (3 a 3), que o jogo ficou eletrizante e o Cruzeiro virou de maneira sensacional com mais dois golaços. Este blog até trocou as bolas entre os jogos dos baianos com os cariocas como se fosse o repeteco com os mineiros. O do empate, aos 31, depois que Mateus Pereira, ao receber do estreante Arroyo, aplicou uma caneta em Acevedo dentro da área e bateu na trave para Sinisterra aproveitar o rebote e empatar 1 a 1. Depois, aos 41, numa sequência maluca de um gol a cada dez minutos, foi a vez de Gabigol marcar o seu golaço, a exemplo do de Jean Lucas, de fora da área, também na parte lateral da rede, para virar o jogo, botar o Cruzeiro na vice-liderança, o Mirassol em quarto lugar, e quebrar a invencibilidade baiana em casa neste Brasileirão. Inevitável apontar para a competência do treinador português Leonardo Jardim que, quatro minutos depois do gol tricolor pôs Sinisterra, Gabigol e Arroyo nos lugares de Wanderson, Kaio Jorge e Christian. O trio mudou o jogo e o resultado do jogo. Enquanto Rogério Ceni padecia com desfalques e tinha de trocar jogadores essenciais e já cansados, Jardim renovava talentos e pulmões para conquistar a vitória na casa do rival com mais de 32 mil torcedores. O Cruzeiro com um jogo a mais que o Flamengo está a três pontos do rubro-negro e, com duas partidas a mais que o Palmeiras, está um ponto à frente do alviverde. Jardim tem tudo a ver com a boa campanha. Lusa e mineiramente.