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Análise dos Times

Inter

Principal

Motivo: O artigo critica fortemente a atitude do Inter ('papelão', 'estupidez') que prejudicou o próprio time e o andamento do jogo, além de mencionar falhas de jogadores e do goleiro.

Viés da Menção (Score: -0.7)

Motivo: O Flamengo é retratado como superior e mais controlado ('faziam os gaúchos correrem atrás dela', 'seguiu mandando', 'morava no campo do Inter', 'absurdo controle das ações'), com um tom mais elogioso à sua performance.

Viés da Menção (Score: 0.6)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Flamengo Libertadores Arrascaeta Conmebol Pedro Roger Machado Bruno Henrique Beira-Rio Rossi Ayrton Lucas Plata Samuel Lino Vitinho Varela Alex Sandro Inter Rochet Carbonero Wallace Yan Luiz Araújo Borré Filipe Luis Enner Valencia Mathias Cebolinha

Conteúdo Original

Os colorados cometeram a mesma estupidez que os corintianos costumam praticar com sinalizadores na hora em que o time está vencendo: gelaram o clima para reação do Inter ao atrasar o começo do jogo em 21 minutos sob 17ºC de temperatura em Porto Alegre. Se foi coisa da diretoria para festejar eventual classificação e, por engano, uma tempestade de papel picado cobriu o gramado, ou se foi para incentivar o time mesmo, fato é que o jogo pelas oitavas de final da Libertadores virou escândalo, digno de interditar o Beira-Rio pela Conmebol. O resultado foi óbvio. Começo de jogo fraco, como se sobre neve, e com o Flamengo melhor, porque é melhor — e o fator emocional dos anfitriões, que poderia fazer efeito, simplesmente havia sido soterrado pelo papelão colorado. Neste cenário triste que fala muito sobre o Brasil, o capitão do Flamengo era Bruno Henrique, réu por fraude esportiva cinco anos depois de ser flagrado com carta de motorista falsa e se negado a fazer teste no bafômetro. Os cariocas tinham a bola e faziam os gaúchos correrem atrás dela, 62% a 38% na posse nos primeiros 20 minutos. A primeira chance clara de gol Varela desperdiçou, aos 23, ao mandar nas nuvens bola que com mais capricho teria destino certo. Em seguida, aos 27, Dom Arrascaeta abriu o placar, ao receber de Plata depois de rebote de Rochet em arremate de Samuel Lino, numa falha do goleiro uruguaio. A Nação era ouvida no Beira-Rio e perguntava o que os colorados fariam com tanto papel picado. E o Flamengo seguiu mandando no clássico, como se estivesse no Maracanã. Foi para o intervalo vencendo o Inter pela terceira vez em uma semana: 1 a 0, 3 a 1 e 1 a 0. Esperava-se que não acontecesse nova chuva de papel na volta para o segundo tempo. Borré voltou no lugar de Tabata e a equipe de limpeza do Inter trabalhou melhor que o time no intervalo. O gramado estava menos escandaloso. E o Inter voltou mais agressivo, disposto a empurrar os rubro-negros para trás e sob o risco de dar espaço para eles liquidarem a disputa. E quem teve de fazer a primeira defesa difícil foi exatamente de Rochet, com três intervenções seguidas no mesmo lance, aos 50 minutos. Em bom português, apesar de estar só 1 a 0, o Inter levava um baile e pôs Vitinho e Carbonero nos lugares de Wesley e Alan Rodriguez. Enquanto Roger Machado fazia o que podia para tentar a virada improvável, Filipe Luis mantinha seu time intocado. Enquanto Rossi não trabalhava, o Flamengo desperdiçava chance em cima de chance, como já é tradicional, ou por precipitação de Bruno Henrique ou por má pontaria mesmo. Finalmente, aos 75, Pedro entrou e Bruno Henrique saiu. O Flamengo morava no campo do Inter, fazia do Beira-Rio o Maracanã com absoluto controle das ações, sem permitir drama ou maiores emoções para 44 mil torcedores. Você já viu um 1 a 0 fácil? Este foi. Verdade que, aos 81, Borré acertou a trave e Dom Arrascaeta saiu para Luiz Araújo jogar. Enner Valencia também entrou, no lugar de Mathias. E Pedro fez 2 a 0 em cruzamento rasteiro de Luiz Araújo para dentro da pequena área, aos 88. Cebolinha e Ayrton Lucas no jogo, Samuel Lino e Alex Sandro, cansado, fora, aos 89, quando o Inter esboçava dominar o fim do jogo. O menino Wallace Yan substituiu Plata, que fez partidaça.