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Dia de Flamengo longe de ser apenas de bolas rolando: a pauta extra-campo dominou a manchete com a batalha pela divisão de direitos de TV da Libra, travada pela equipe carioca que pediu o bloqueio de parte da verba — algo próximo de 77 milhões de reais — e que acendeu o debate sobre competitividade predatória no futebol brasileiro. O noticiário não deixou passar o tom opinativo da discussão: a crítica de Milly Lacombe aponta que a lógica de ganhos discriminados pode deturpar a essência comunitária do jogo. Fatos e oposições coexistiram no mesmo dia, em que a arena de vozes foi tão importante quanto a bola. Em campo, o dia teve Filipe Luís como protagonista de uma trajetória que já parece um clássico: um ano à frente do Flamengo, coroado com uma placa de homenagem. O treinador-camisa 10 soma 69 jogos, 46 vitórias, 17 empates e apenas 6 derrotas, números que ajudam a desenhar um ciclo vitorioso e que elevam as expectativas para o restante da temporada. A cerimônia veio acompanhada de promessas de continuidade, reforçadas pela própria homenagem em sua primeira grande conquista anual. | A reapresentação trouxe Pulgar na linha de frente da recuperação: o chileno treinou com bola pela primeira vez desde a fratura no quinto metatarso e já projeta um retorno que pode coincidir com a próxima janela de jogos. Enquanto isso, o técnico Felipe Luís comandou o grupo em mais um treino, mantendo a rotina de preparação para a 26ª rodada, com o duelo no Maracanã contra o Cruzeiro no horizonte. Do lado defensivo, Léo Pereira e Viña se mostraram aptos para o confronto de quinta-feira, mantendo a linha de frente à altura do crivo da temporada, enquanto Erick Pulgar segue próximo do retorno, já integrado ao cronograma de treinamentos. O conjunto de atualizações aponta para um Flamengo cada vez mais compacto e preparado para o desafio do topo da classificação. Em tom mais leve, Gabigol alimentou a ironia ao comentar rumores envolvendo o Atlético-MG, com uma bandeira azul que divertiu fãs e acalmou parte do burburinho. O episódio, ainda que231 curto, serviu para mostrar o estilo do jogador em lidar com narrativas que cercam o clube. Na seara institucional, o Flamengo também figura como protagonista de um debate quente: clubs ensaiam um movimento conjunto contra a própria gestão de direitos de TV, com a resistência de alguns a assinar acordos que não estejam completamente alinhados com a visão de todos. O tom já traduz a tensão entre quem busca mais recursos e quem teme o demérito de uma coalizão instável. Do lado estratégico, o Flamengo surge líder do Brasileirão com uma campanha que muitos comparam aos grandes de bastidores da Europa. Em 24 rodadas, os 54 pontos representam uma proporção que, segundo a análise, rivalizaria com vitórias históricas de ligas europeias — e ainda há jogo a menos para o time da casa desfilar essa consistência. A leitura, que cruza dados nacionais com benchmarks de elite, reforça o orgulho de ver o time numa posição de protagonismo absoluto. Por fim, o elenco parece encontrar novas posições para Carrascal: o colombiano tem se mostrado capaz de sair da sombra de Arrascaeta, atuando como 10 e também abrindo espaço como 11, o que alimenta a esperança de que ele possa manter o protagonismo diante do Cruzeiro e nas decisões da Libertadores. A atuação de setembro, já destacada, reforça o sentimento de que Carrascal pode ser peça-chave de um Flamengo em ascensão. |