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Aos 25 minutos, em Itaquera, Viveros quase matou a Fiel do coração. Ele desarmou Maycon antes do meio de campo, progrediu feito uma flecha, se livrou de Gustavo Henrique e Angileri e bateu rasteiro entre a trave e Hugo: 1 a 0 em jogo que o Corinthians dominava, sem ferir. Só que não. Embora o assoprador de apito tenha visto o lance de perto, e mandado seguir, o VAR chamou e ficou clara a carga do colombiano nas costas do corintiano. Gol anulado. O alvinegro seguiu melhor, embora mais insinuante que produtivo. Hugo Souza dava a ligeira impressão de que ainda estava embriagado pela altitude de El Alto. Vez por outra o Furacão fustigava, mas o jogo estava controlado até que Gui Negão desarmou na saída de bola paranaense e enfiou a bola para Garro driblar o goleiro Santos e abrir o placar, aos 43: 1 a 0. Em seguida, estranhamente, Memphis saiu e Vitinho entrou, diante de quase 42 mil torcedores. O Furacão teria de fazer dois gols no segundo tempo para levar a decisão da vaga à marca do pênalti. Zapelli e Patrick vieram para o jogo, dois titulares que estavam poupados. E o Furacão voltou com coragem, disposto a vender caro a eliminação. O jogo ficou pegado, Vitinho pisou em Dudu e recebeu só o cartão amarelo, quando o vermelho seria o adequado. Em seguida, Patrick levantou o pé no rosto de Garro e ficou também no amarelo, porque não pegou. Julimar foi embora e Leozinho, outro titular, chegou. Os visitantes atacavam e os donos da casa defendia. Até que, aos 19, Gui Negão, na garra e no coração, caído, com participação de Garro na área, fez 2 a 0, quarto gol do garoto em cinco jogos. O poropopó tomou conta de Itaquera, mas só por quatro minutos, porque uma bola no braço de Matheuzinho foi marcada como pênalti, embora com dúvida se foi dentro ou fora da área. O argentino Benavides, companheiro de Garro no Talleres, se preparou para bater, o VAR chamou e o assoprador confirmou a penalidade máxima. Cobrança feita, Hugo pegou! Sarou do porre boliviano. De 26 pênaltis, Hugo pegou oito e dois foram para fora, informou Paulo Andrade, no SporTV. Para completar a festa, aos 31, Yuri Alberto voltou, no lugar de Gui Negão, também muito aplaudido. Voltou e agitou. Só para fazer justiça, o Athletico justificou a esperança de sua gente em voltar para a Série A.