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A CBF confirmou hoje que o Brasileirão vai começar mais cedo a partir da temporada 2026. A mexida no principal campeonato nacional tem efeitos para os clubes em várias frentes Como o início do Brasileirão será em 28 de janeiro, isso significa que os clubes perderão a margem para usar reservas, como faziam nos estaduais, e estender a pré-temporada. O time que quiser se dar bem na Série A e não passar perrengue já terá que começar a temporada à vera. A CBF ainda não definiu como será a janela de transferências de 2025, mas os clubes que costumam deixar para o meio do ano as contratações mais pesadas para ter um efeito no Brasileirão precisarão repensar a estratégia. Os times já precisarão contar com o máximo de força possível em fevereiro, caso queiram acumular gordurinha de pontos no torneio. Com um Brasileirão a partir do fim de janeiro, o fluxo de pagamentos dos direitos de transmissão também tem um impacto. Essa é a principal fonte de receita dos clubes no país. E essa grana, até este ano, só passava a pingar na conta de março/abril para frente. Com o Brasileirão mais cedo, significa uma diluição do dinheiro ao longo do ano e também um reforço no caixa no começo de temporada. "A temporada começa em abril" deixou de ser argumento para demora na definição do treinador. Quem quiser ir bem desde cedo precisará contratar um técnico com mais convicção já no começo do ano. Os interinos podem perder espaço. O Brasileirão vai dividir espaço com os estaduais e também com o período da fase preliminar da Libertadores.