🔎 ou veja todas as análises já realizadas

Análise dos Times

Flamengo

Principal

Motivo: O artigo foca no contrato bilionário do Flamengo com a Betano, detalhando os motivos para o alto valor e a importância do clube. A análise do patrocinador é explicitamente sobre o valor do Flamengo.

Viés da Menção (Score: 0.7)

Motivo: Mencionado brevemente como exemplo de imprevisibilidade do futebol, sem viés explícito.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Palavras-Chave

Entidades Principais

copa do brasil flamengo atlético-mg brasileirão bernardinho sportingbet betano guilherme figueiredo superbet isaquias queiroz rebeca andrade rafael silva

Conteúdo Original

Depois de assinar um contrato que pode pagar quase R$ 270 milhões por ano ao Flamengo, o diretor comercial da Betano, Guilherme Figueiredo, falou pela primeira vez sobre o motivo de um contrato tão grande. À coluna, ele não titubeou para explicar e colocar os cariocas em outro patamar. "Por fim, o Flamengo fez um processo muito bem feito e que ainda incluiu várias outras modalidades, várias outras propriedades. Nós vamos atingir diretamente a Flamengo TV, que já tem exatamente um público bem nichado", completou. Figueiredo não falou sobre os valores, sendo pagos de acordo com metas. A novidade, aqui, é que as metas não são esportivas, mas comerciais, com resultados em negócios, apostas, exposição de marca e vendas de camisas, por exemplo. Ele disse ter passado dias de ansiedade depois de submeter a proposta. Desde o começo, tanto o clube quanto a marca sabiam que a concorrência era forte, com Sportingbet e Superbet como as principais interessadas. Segundo ele, esse sistema de ofertas fez o valor subir muito. Depois de saber que ganhou a concorrência, a empresa ainda passou horas com o jurídico flamenguista acertando pontos do contrato. A Betano se interessou pelo tamanho das equipes de outras modalidades do Flamengo. Há uma equipe de vôlei comandada por Bernardinho, Isaquias Queiróz na canoagem, Rebeca Andrade na ginástica e Rafael Silva no judô, por exemplo. Além disso, a empresa ainda tem a intenção de ser a maior patrocinadora do esporte no país, inclusive com campanhas como o Afroesporte, onde atletas amadores negros são patrocinados para que possam se dedicar exclusivamente ao esporte que praticam, com direito não só a um salário, mas suporte nas áreas físicas, técnicas e psicológicas. A marca estará em todas essas modalidades no clube carioca, mas a verba é direcionada da maneira que o clube carioca quiser, sem interferência da empresa. O natural é que quase todo o dinheiro fique com o time de futebol. Figueiredo entende que o mercado do futebol pode se readequar e que outros clubes consigam um reajuste depois do novo acordo firmado, mas alerta que essa tarefa não será fácil e que os departamentos de marketing precisam trabalhar bem para conseguir uma evolução neste sentido. Outro ponto importante do acordo é a possibilidade de rescisão em caso de mudança brusca no mercado. O setor de apostas passa por discussões sobre a nova cobrança de impostos e até mesmo nas liberações para publicidade. "Os dois departamentos jurídicos ficaram em longas reuniões sobre isso. Há regras específicas que a partir de alguns gatilhos a gente pode abrir a possibilidade de uma renegociação e eventualmente rescisão. Mas aí são efeitos regulatórios muito extremos. Imaginando que o imposto vá para 50%, por exemplo, temos que readequar", explicou. "Nossa maior preocupação é que a taxação não passe a ponto de fazer o governo perder dinheiro e passar da curva do ótimo. E isso também pode incentivar o mercado ilegal", lembrou. "Até nisso, a gente pôde aproveitar a tempestade perfeita. Hoje, a estabilidade do setor é muito maior do que há oito meses. Por isso tem mais empresas interessadas, mas é importante que os dois lados estejam protegidos para eventuais mudanças", completou. Figueiredo disse que já sentiu efeitos imediatos do acordo e que o principal volume de apostas é feito normalmente com o jogo rolando. Ele diz que a parcela que passará a rejeitar a marca porque não gosta do Flamengo é muito pequena e que não pode ser considerada neste projeto e descarta qualquer tipo de conflito de interesse por patrocinar o clube e também ser dono do naming rights do Brasileirão e da Copa do Brasil. "Nós não temos nenhum tipo de controle das competições. No ano passado, o Atlético-MG era nosso patrocinado e perdeu a competição para o Flamengo, em casa. A imprevisibilidade do futebol nunca pode ser perdida", explicou. O diretor ainda explicou que tem feito movimentos cada vez mais claros nas suas campanhas que apostar é diversão, e não forma de ganhar mais dinheiro, e que vai usar o Flamengo para reforçar no mercado que sua empresa é de entretenimento, e não uma forma de investir.