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O Palmeiras traz uma grande vantagem para o Brasil, mas sai do Monumental de Núñez com a sensação que poderia ser melhor. Depois de massacrar o River Plate no primeiro tempo e abrir 2 a 0, o time brasileiro apagou no segundo tempo e viu o placar diminuir com um gol nos minutos finais do segundo tempo. Claro que a vantagem de um gol é boa o suficiente para o palmeirense comemorar, mas a impressão é que, com o tamanho domínio nos primeiros 45 minutos, o placar ficou pequeno. O triunfo, no entanto, é marcante: o River só tinha perdido duas partidas o ano todo. O Verdão continua com a impressionante marca de 100% de aproveitamento como visitante nesta edição e apenas uma derrota para estrangeiros nas últimas 29 vezes que viajou. Foi impressionante como o Verdão viu seus jogadores irem muito bem no começo. Flaco López e Vitor Roque funcionaram como uma boa dupla novamente, com Andreas muito bem para ser a novidade de Abel Ferreira. Gustavo Gómez acertou quase tudo o que tentou. No segundo tempo, o Palmeiras cedeu a bola e aceitou a pressão do River. Não dá para dizer que os argentinos fizeram Weverton trabalhar muito, mas conseguiram encontrar o gol que dá um respiro e faz o River Plate viajar na semana que vem com mais esperança de conseguir uma virada. Não dá para não citar o absurdo que faria o VAR ao tentar dar um pênalti de Weverton por uma joelhada nas costas de Montiel. Para sorte da arbitragem, o lateral estava em posição de impedimento e a falta não pôde ser dada. Como imaginar que um goleiro vai subir sem levantar as pernas?