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Análise dos Times

Cbf

Motivo: A matéria relata a posição e estudos da CBF sobre o desequilíbrio financeiro na Série B, apresentando sua visão de forma informativa e sem juízo de valor explícito.

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Lfu

Motivo: A LFU é apresentada como uma das ligas negociadoras, com sua postura de descartar mudanças e resistir à negociação pela CBF sendo mencionada factualmente.

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Motivo: A Libra é citada como a outra liga negociadora, com a informação sobre o subsídio dado aos seus clubes apresentada de forma direta.

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Motivo: O Avaí é mencionado como um exemplo de clube que se beneficiou do desequilíbrio financeiro, saindo de uma situação de inadimplência para contratações fortes, de forma descritiva.

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Palavras-Chave

Entidades Principais

Flamengo Corinthians Palmeiras CBF Série B ESPN Avaí LFU Libra Brax STJD

Conteúdo Original

Os clubes da Série B têm insistido com pedidos de dinheiro na CBF porque as receitas da competição são insuficientes. Mas, no meio das requisições, contatou-se que há diferenças grandes no que cada clube recebe e quanto recebe, o que tem causado um desequilíbrio no campeonato. O quadro leva a uma discussão sobre o futuro da comercialização da Série B. Na LFU (Liga Forte União), no entanto, descarta-se mudanças. Para 2025, a Libra e LFU negociaram de forma conjunta os direitos da Série B: Tv's e placas. O valor obtido, segundo múltiplas fontes, foi em torno de R$ 100 milhões pelas TV, e outros R$ 75 milhões pelas placas. O maior contrato de TV é da ESPN, no valor de R$ 48 milhões, que garante à TV fechada sete jogos exclusivos. Há outros menores e alguns com problemas de pagamentos. E os custos de produção são das ligas. O total da receita é um montante inferior aos contratos anteriores que giraram entre R$ 200 milhões e R$ 240 milhões com a Brax. Mas, diga-se, a empresa abriu mão do contrato porque não o entendeu ser mais viável, isto é, a Série B já vinha desvalorizada. As duas ligas deram subsídios aos seus clubes na Série com dinheiro arrecadado na Série A. A LFU prometeu uma garantia mídia de R$ 220 milhões no campeonato para seus 16 filiados, e depois uma ajuda adicional de R$ 40 milhões. Já a Libra deu um subsídio de R$ 5 milhões a cada um dos seus quatro clubes. A questão é que esse dinheiro foi entrando de forma irregular, às vezes em pagamentos grandes, perto da janela de transferência. Isso provocou desequilíbrio desde times sem pagar salários que depois saíram contratando forte, como é o caso do Avaí. Há clubes revoltados porque o STJD, por exemplo, nada fez sobre os atrasos que se tornaram públicos e são puníveis por regulamento. O blog ouviu clubes e outras fontes envolvidas nas conversas. O quadro é de uma corrida por reforços para se manter na Série B, ao mesmo tempo em que os clubes desde o meio do ano pediam dinheiro na CBF para sobreviver. Após várias reuniões, a constatação na CBF é que o quadro não é sustentável a longo prazo. Há disposição para ajudar os clubes, mas não com valores pontuais que vão agravar desequilíbrios. Uma cota ou uma linha de financiamento é estudada, mas não será dissociada de uma solução global para o problema. Na visão da CBF, não é possível que as receitas sejam distribuídas de forma tão irregular e sem previsibilidade porque isso acarreta em clubes investindo o que não têm para permanecer na Série B, e um desequilíbrio na competição com cada um favorecido pela própria liga. É provável que a confederação apresente um pacote de ajuda associado a uma retomada de sua participação comercial na Série B para ter controle do processo. Essa discussão já tem ocorrido com um grupo de clubes da Série B e vai se intensificar nos próximos dias. Mas, dentro da LFU, o discurso é de que não há a menor possibilidade de a CBF negociar os contratos em nome dos clubes. Outra pontuação é de que os desequilíbrios de pagamentos vistos na Série B são similares ao que ocorrem em outras séries. Há a lembrança que clubes da Série A fazem operações de antecipações e não há, por parte da CBF, esse tipo de questionamento sobre falta de equilíbrio. Não se sabe como o cenário da Segundona vai se encaixar na discussão mais ampla de liga entre os clubes. Alguns assinaram o MOU (Memorando de Entendimento) para criação da liga, embora grandes clubes como Palmeiras, Flamengo e Corinthians tenham ficado fora. Há uma compromisso na LFU de que, a partir de 2027, a Série B teria direito a 15% das receitas da Série A. Isso resolveria o problema dos clubes, mas reduziria a receita dos times na elite. Fato é que hoje a Sërie B tem um cenário de bastidores bem aquecido que pode influenciar o seu futuro.