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Continuando sua luta contra os movimentos do Flamengo na Libra, Leila Pereira ressuscitou — e popularizou — um termo muito utilizado em alguns grupos de futebol no WhatsApp, nos tempos da pandemia. Em entrevista ao ge, com seu costumeiro tom suave, disse: "Se um clube se acha maior que o futebol brasileiro, tem que jogar sozinho. Não tem os terraplanistas, que acreditam que a Terra é plana? Agora tem os 'TerraFlamistas', que acreditam que a Terra é plana e que que o sistema solar gira ao redor do Flamengo. E não é assim, gente. Ninguém é maior que ninguém, mais importante que ninguém. Temos que botar os pés no chão". O termo (terraflanistas, na verdade) fazia companhia a "mengacionismo", em alusão àqueles que negavam mesmo os fatos mais óbvios, vítimas de um fanatismo que os tornava incapazes de reconhecer a realidade. Com o bloqueio na Justiça do dinheiro de TV dos colegas de liga, o Rubro-negro está prejudicando quem, em tese, deveria tratar como parceiros. E dando à presidente do Palmeiras a chance de nadar de braçada em um dos esportes favoritos dos torcedores brasileiros: o antiflamenguismo. Em um momento devagar na política palmeirense, veio da Gávea a oportunidade de colocar Leila Pereira de volta sob os holofotes, um lugar que ela ocupa como poucos. Bilionária, boa de briga e mandatária de um clube com as contas em dia, ela não tem motivos para evitar o confronto. Ao contrário, só pode se beneficiar dele. Seja para manter o poder no Alviverde, comprar o Vasco, buscar um lugar na CBF, na política, ou que lhe der na veneta. O mérito é dela. A porta quem abriu foi o Flamengo. Siga Alicia Klein no Se inscreva no canal de Alicia Klein e Milly Lacombe no Assine a