Conteúdo Original
Lenda do futebol alemão, campeão do mundo em 1990 e um dos maiores atacantes de sua geração, Jurgen Klinsmann quer ver Neymar na Copa do Mundo de 2026. Para o ex-centroavante, autor de 11 gols em Mundiais, o brasileiro é um jogador "especial" e pode levar a seleção ao título. Algo que, segundo ele, já poderia ter acontecido no Qatar, em 2022. "Eu ainda espero muito do Neymar. Porque eu estava no Qatar, e até as quartas de final, quando aquela catástrofe contra a Croácia, o Brasil era o melhor time da Copa, disparado, e Neymar era o melhor jogador do torneio", disse Klinsmann em conversa com um pequeno grupo de jornalistas, que incluía o . "O que aconteceu naquele jogo foi um acidente. Não deveria ter acontecido. Mas aconteceu, e o Brasil foi para casa mais cedo", lembrou o lendário atacante durante a conversa, promovida pela Bundesliga, em Stuttgart, na Alemanha. "É verdade que Neymar não deu certo na Arábia Saudita, mas agora está tentando se recuperar no Santos. Eu quero muito vê-lo na Copa do ano que vem, porque é um jogador especial", afirmou o lendário atacante. A seleção brasileira foi eliminada nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022 pela Croácia, na decisão por pênaltis. As duas equipes empataram por 0 a 0 no tempo regulamentar e, na prorrogação, Neymar fez um 1 a 0, em um lance individual, passando por toda a defesa croata. A 4 minutos do fim, em um contra-ataque, a Croácia conseguiu o empate com Bruno Petkovic. Na decisão por pênaltis, os europeus levaram a melhor por 4 a 2, após erros de Marquinhos e Rodrygo para o Brasil. Apesar de ser considerado o melhor jogador daquela Copa por Klinsmann, Neymar disputou apenas três partidas: ele se machucou na estreia, contra a Sérvia, ficou fora dos confrontos com Suíça e Camarões, e voltou diante da Coreia do Sul, nas oitavas de final. Terminou o torneio com dois gols marcados. Depois da decepção no Qatar, Neymar disputou apenas quatro jogos com a camisa da seleção brasileira. Ele marcou duas vezes contra a Bolívia, em 9 de setembro de 2023, tornando-se o maior artilheiro histórico da seleção com 79 gols marcados, dois a mais que Pelé. Depois, deu duas assistências — na vitória por 1 a 0 sobre o Peru e no empate por 1 a 1 com a Venezuela —, até sofrer a lesão mais grave da carreira diante do Uruguai, em 18 de outubro de 2023. Desde então, Neymar rompeu contrato com o Al-Hilal, voltou ao Santos e chegou a ser convocado por Dorival Jr., em março deste ano, mas acabou cortado por causa de um edema na coxa esquerda. Sem o camisa 10, o treinador cairia pouco depois. Carlo Ancelotti, novo comandante da seleção, colocou Neymar em sua primeira lista de pré-convocados, mas não o manteve na lista final para os duelos com Equador e Paraguai, em junho. Na segunda-feira, Ancelotti divulgará sua segunda lista de convocados. Neymar, mais uma vez, está na pré-lista.