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Galvão Bueno retratou a dor que sente ao olhar a classificação das eliminatórias e ver o Brasil dez pontos atrás da Argentina. Nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002, terminou a fase de classificação treze pontos abaixo dos argentinos. Não existe campeonato à parte. A frágil campanha da seleção nas eliminatórias para a Copa de 2026 tem a ver com todos os problemas já conhecidos. O antigo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, procrastinou na substituição a Tite. A seleção teve cinco técnicos no intervalo de 31 meses, como jamais aconteceu antes. Tudo levará à pior campanha do Brasil em eliminatórias em turno e returno, se não ganhar da Bolívia. Foram 30 pontos e seis derrotas em 2002. São 28 pontos e cinco derrotas agora. Não é o problema real. Em todas as eliminatórias seguintes, o Brasil foi o primeiro colocado e, em todas, disputou a Copa apenas até as quartas de final. Não é importante ganhar a fase classificatória. Não é título. Importante é vencer a Copa do Mundo. Não significa que o Brasll ganhará a Copa. Representa que há muito trabalho a se fazer nos próximos nove meses. No grupo de jogadores da seleção brasileira, todo mundo sabe disso.