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Análise dos Times

Sao Paulo

Principal

Motivo: O texto critica fortemente a gestão das lesões e a infraestrutura do clube, indicando um viés negativo em relação ao desempenho atual.

Viés da Menção (Score: -0.6)

Motivo: É mencionado como um contraponto positivo em termos de organização e resultados recentes na Libertadores, sugerindo um viés implícito favorável.

Viés da Menção (Score: 0.4)

Palavras-Chave

Entidades Principais

palmeiras sao paulo hernán crespo marcos antonio ldu julio casares fundo cotia

Conteúdo Original

Marcos Antônio jogou 90 minutos em Quito e entrou em campo contra o Santos aos 14 minutos do segundo tempo. Teve lesão muscular na coxa e estava no lotado departamento médico do CT da Barra Funda um mês atrás. Mesmo assim, na chuvosa segunda-feira paulistana, a comissão técnica de Hernán Crespo levou-o a campo, junto com os atletas que atuaram menos de 45 minutos na Vila Belmiro. Sentiu a mesma lesão, na mesma coxa, foi para o banco de reservas contra a LDU, mas não saiu de lá. Não tinha condição de jogo ideal. Marcos Antônio é apenas um símbolo e a comissão técnica de Crespo não é o foco, porque entra treinador, sai treinador, o departamento médico são-paulino segue cheio. Há um mês, havia nove lá dentro. Antes da decisão contra a LDU, eram seis. Há vinte anos, o Centro de Treinamento da Barra Funda era exemplar e o Palmeiras sofria com jogadores que entravam no departamento médico e não saíam de lá. Nas últimas dez edições de Libertadores, o São Paulo foi a uma semifinal, em 2016. Depois disso, o Palmeiras chegou a seis. Impossível não comparar os dois locais de trabalho vizinhos na avenida Marquês de São Vicente, zona oeste da capital paulista. A gestão Julio Casares modernizou os equipamentos do CT e, mesmo assim, as lesões se acumulam e os jogadores ficam fora nos momentos decisivos. As pessoas são as melhores? A fisiologia, o departamento físico merece uma investigação mais detalhada? Há gente trabalhando que não acompanha a informação que se espalhou por outros clubes? O São Paulo foi vanguarda. Hoje não é. O projeto do Fundo Cotia tem olhares desconfiados de conselheiros da situação, preocupados com a possibilidade de se tornar impossível a recompra nas janelas propostas, em dez, quinze ou vinte anos. Um dos idealizadores do projeto admite que o São Paulo poderia fazer a reforma proposta na base sem o sócio. Mas precisa do investimento e da blindagem política à base. Verdade que, se conselheiro fosse bom, a gente vendia. Mas blindar ou reformar setores vitais do clube, como as divisões de base ou a fisiologia e preparação física, são funções executivas. Quer dizer, do presidente. Não adianta receber R$ 200 milhões e um organograma com executivo profissional remunerado a partir do investimento na base se este novo responsável pela estrutura fizer parte da política atual, mesmo que revestido pelo verniz do mercado. O que o São Paulo precisa fazer urgentemente é colocar o dedo na ferida. Há algumas bem profundas que o São Paulo precisa solucionar sozinho. Mesmo que depois decida ter um sócio.