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O Flamengo mandou no primeiro tempo em La Plata com inteligência e arte e pouca chance deu ao Estudiantes. Pedro viu a zaga salvar a abertura do placar, Saul atingiu uma vez a trave com desvio do goleiro e noutro chute de fora da área tirou tinta da trave enquanto Rossi fez apenas uma defesa e nem tão difícil, Mas, no último minuto, não foi capaz de desviar uma varada de Benedetti de três dedos e pouco ângulo que pôs os argentinos na frente e o placar agregado empatado, coisa que o rubro-negro negro não merecia e teria de mudar. A noite se anunciava como trágica para o futebol brasileiro. O Flamengo precisaria associar agressividade ao domínio que exerceu nos 45 minutos iniciais. Aos 55, Bruno Henrique e Luiz Araújo foram chamados para os lugares de Pedro e Plata. O Flamengo seguiu mandando no jogo, o Estudiantes nem parecia fazer muita questão do segundo gol como se reconhecendo a superioridade do rival e, no máximo, especulava num ou noutro contra-ataque que conseguia armar. Mas o Flamengo mais rondava a área do que levava perigo ao à meta argentina. O jogo era disputado com lealdade surpreendente, apitado com segurança e sem incidentes com a torcida, tudo ao inverso do que se previa. Em mais uma bola longa, aos 73, o 2 a 0, mas com Benedetti impedido. Carrascal no lugar de Arrascaeta, aos 76. À medida que o tempo passava o Flamengo se enroscava nos nervos e o Estudiantes acertava seus contragolpes e por pouco, aos 83, não aconteceu o gol fatal. A situação ia se complicando a olhos vistos e o goleiro Muslera não era incomodado. Nem escanteio o Flamengo batia com competência, Em modo desespero, o empate não tinha mesmo como sair e a decisão na marca do pênalti ficou inevitável. Jorginho abriu as cobranças e fez 1 a 0. O Estudiantes empatou. Luiz Araújo fez 2 a 1. Rossi pegou a cobrança de Benedetti! Carrascal fez 3 a 1. 3 a 2. Léo Pereira fez 4 a 2. Rossi pegou e classificou o Mengo na cobrança de Ascacibar. Agora será o Racing nas semifinais.