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O argentino Luciano Acosta chegou faz pouco tempo às Laranjeiras e não teve muitas chances com Renato. Um camisa 10 moderno que se coloca bem, acha espaços e deixa os companheiros em condição de gol. Baixinho que obedece uma escala Soteldo de altura, Acosta foi o cara do jogo na Ilha do Retiro contra o Sport. No primeiro tempo, com o jogo mais truncado, ele apareceu bem, organizando as bolas que por ele passavam e correndo sempre de modo a orientar os companheiros. Incansável, fazia também pressão na saída de bola do adversário. Fez boas tabelas com Cano e correu de modo a deixar os bons volantes - Hercules e Martinelli - aparecerem para finalizar. Martinelli chegou a fazer um gol ainda no primeiro tempo, mas que foi anulado porque o VAR viu uma falta do zagueiro tricolor Ignácio no começo da jogada. No segundo tempo, jogo mais aberto, Acosta foi decisivo. Fez o gol numa jogada que ele mesmo começou. O Sport empatou e depois o juizão Raphael Klaus decidiu que era hora de deixar tudo confuso. Não deu um pênalti claro para o Fluminense, sugeriu que não marcou porque tinha apitado uma falta no meio de campo, marcação que ninguém viu, o VAR chamou e o pênalti foi confirmado. John Kennedy, que entrou no lugar de Cano, cobrou. Dois a um. Acosta saiu para Lima entrar e o Fluminense explorou os contra-ataques obrigando Gabriel, o goleiro do Sport, a fazer boas defesas e evitar o terceiro. Zubeldia encontrou seus argentinos nas Laranjeiras e com eles está estabelecendo parcerias que até aqui se mostram promissoras. Na última bola do jogo, mais confusão: o Sport empatou e o VAR levou muitos minutos para decidir o que aconteceu. No final, gol válido. Empate justo.