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Não deu nem graça: aos 4 minutos, bola cruzada na área e Kaio Jorge aparece para fazer 1 a 0. Aos 3 do segundo tempo, nova bola cruzada e KJ aparece de novo para fazer 2 a 0. Jorge Sampaoli reestreava tomando na cabeça. O Cruzeiro fazia 4 a 0 no placar agregado sobre o Atlético Mineiro perdido no mar azul do Mineirão em festa, com mais de 61 mil torcedores, recorde no novo Mineirão. Maior campeão da Copa do Brasil, o Cruzeiro chegava confortavelmente às semifinais em busca do sétimo título, com o Corinthians no caminho e, se passar, para decidir com Botafogo, Fluminense ou Vasco. Hoje, sem dúvida, os mineiros estão melhores que os quatro. Em dezembro, não se sabe. O que se sabe é que para quem, pouco tempo atrás, estava em profunda depressão, o momento de redenção é digno de muita comemoração. Depois de nocautear o Galo, aos 20 minutos, KJ que era dúvida durante toda a semana, recebeu do técnico Leonardo Jardim, o português fartamente responsável pela ressurreição, o prêmio de poder ir descansar. Descanso do guerreiro que aplicou mais um KO no rival, autor de três dos quatro gols nas quartas de final.